De acordo com uma pesquisa realizada no início deste ano, observou-se que a área de cosméticos ainda encontra-se estável, apesar das variações entre as regiões
Há alguns meses que a crise econômica vem trazendo grandes transtornos à população em todas as regiões do país, afetando as mais diversas áreas do comércio e refletindo no preço dos produtos consumidos pelos brasileiros.
Em vista disso, muitos têm dado prioridade na compra de produtos indispensáveis no dia-a-dia, abrindo mão de coisas “supérfluas” ou, não tão urgentes. De acordo com uma pesquisa realizada no início deste ano, observou-se que a área de cosméticos ainda encontra-se estável, apesar das variações entre as regiões.
Em conversa com a vilhenense e maquiadora profissional, Sabrina Bedin, contou-nos que houve sim uma queda na procura por maquiagens, “querendo, ou não, uma cliente só decide fazer uma maquiagem para uma ocasião especial, e houve uma diminuição de festas e eventos, e ao mesmo tempo as clientes imaginam que a maquiagem pode ser um item “dispensável” na hora da produção, o que eu discordo”, relata.
A maquiadora contou ainda que os produtos também sofreram aumento de preço e que isso afeta diretamente o valor final do seu trabalho. “Atendo com excelentes produtos e 90% são importados e com o aumento do dólar, eles consequentemente subiram os valores, mas é consequência da profissão, por isso sempre deixo claro para minhas clientes o porquê do meu valor ser diferente de demais maquiadoras, exatamente pelos produtos de qualidade que uso”, diz.
Em momentos como esse, é importante que o profissional se reinvente a fim de manter o negócio, como é o caso de Sabrina, que conta estar se reinventando para driblar essa crise, dando opções para melhor atender suas clientes.
A proprietária de uma loja de cosméticos da cidade, Juliana Parzianello, também notou uma queda nas vendas e segundo ela, não foi pouca, principalmente neste início do ano de 2016 e para piorar a situação, nesta semana houve um aumento de 2% de impostos sobre os produtos, totalizando 20%.
Ela que também vêm tentando driblar a crise, assim como muitos comerciantes, têm investido em promoções para atrair a clientela, buscado o apoio dos fornecedores para conseguir brindes ou bonificações.
Texto e fotos: Sabrina Mathias