A Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp) enviou, à Câmara Municipal de Vilhena, relatório de ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor da dengue, Zika Vírus e Chikungunya.
O relatório foi entregue após requerimento de Junior Donadon, presidente do Legislativo, preocupado em saber as atividades da secretaria contra o atual inimigo número 1 dos brasileiros.
O ofício nº 200/2016/GAB informa que as atividades nas galerias (bocas-de-lobo) são intensificadas no período de seca, que vai de junho a outubro do ano. Nesse período, as equipes de bloqueio dividem as áreas de atuação em toda a área urbana e intensificam o fumacê diretamente nas galerias, com equipamento portátil Puls Dog.
O documento, que também é assinado pelo secretário municipal de saúde, Adilson Bernardino, explica que essa modalidade de trabalho não se faz na época de chuva, que vai de janeiro a maio, porque nesse período as chuvas são intensas e as galerias estão fluindo, dando vazão as águas pluviais, não acumulando as águas em tempo hábil para desenvolvimento da larva.
Conforme o ofício, no período de seca, as galerias ficam com resíduos de água dentro, servindo de criadouro em potencial para o mosquito Aedes Aegypti, sendo necessário o fumacê com equipamento portátil, para eliminação do mosquito adulto que esteja se proliferando nas tubulações.
No documento, Bernardino ressaltou que o inseticida para efetivação desse procedimento de trabalho é disponibilizado pela Agevisa, agência que regula as atividades de controle de combate ao mosquito no Estado de Rondônia, e que “no momento, o Ministério da Saúde não dispõe de inseticida adequado para desenvolver esse tipo de ação”.
Com relação à limpeza das bocas-de-lobo, o adjunto da Semosp, Cícero Clementino, informou que parte do trabalho foi realizada em alguns pontos da cidade no dia 15 de março.
Para Junior Donadon, as ações são necessárias e prioritárias pra manter o combate às doenças. O presidente do Legislativo reforçou o apoio da Câmara de Vereadores à prefeitura, tendo em vista as dificuldades que algumas secretarias municipais têm para levar ações de qualidade. A Saúde pública, por exemplo, é uma delas, já que mais 60% das emendas dos vereadores foram destinadas para o setor.
Assessoria