O fato foi relatado por um servidor da unidade de saúde, informando que na última terça-feira, 15 de março, no período da manhã, por determinação do diretor, o hospital foi dedetizado com o veneno ICON inseticida, produto utilizado para combater insetos no controle de moscas, baratas, cascudinhos e outros insetos rasteiros.
Segundo a denúncia, o produto foi passado de maneira excessiva e acabou causando transtornos as pessoas que estavam no local.
“Quase todos os servidores que estavam lá passaram mal, teve queixas dos pacientes também”, disse o reclamante, afirmando que algumas pessoas tiveram que ir para casa, pois não conseguiram permanecer no interior do hospital.
“Teve uma que inchou a boca, deu irritação e tudo. Outra vomitou e teve coceiras. Fora que uma senhora que estava internada ficou com o rosto todo inchado”, acrescentou.
O denunciante conta que a maioria dos servidores tiveram que ir embora, permanecendo no local apenas técnicos e enfermeiros, mesmo passando mal.
Nossa reportagem entrou em contato com o diretor do Hospital, Leomar Kechner, que informou que a ação foi tomada devido à demasiada quantidade de mosquitos que estava tendo no local.
“Tinha mosquito demais, o povo estava pegando dengue aqui dentro”, disse. Afirmando ainda que somente foi aplicado o inseticida em uma pequena parte da unidade. E que antes da ação, alguns servidores foram dispensados do plantão.
“Não tínhamos médicos na terça-feira e havia apenas dois pacientes no outro pavilhão, lá não foi passado. Somente num pequeno pedaço. Nossa intenção foi em ajudar a população. Combater os mosquitos e evitar que mais pessoas ficassem doentes, contraindo as doenças do mosquito Aëdes aegypti”, disse o diretor.
Leomar garante que a ação, em momento algum, teve a intenção de colocar em risco a saúde dos servidores.
Texto: Redação
Foto: Folha de Vilhena