A notícia foi encaminhada aos meios de comunicação no final da tarde desta quinta-feira, 17 de março, pela assessoria de comunicação da Prefeitura municipal de Vilhena.
Segundo a assessoria, o secretário de administração Eliseu Lima irá ingressar no poder judiciário com uma ação criminal em desfavor da vereadora professora Valdete Savaris e do atual presidente do SINDSUL Wanderley Campos. Ambos responderão pelo Art. 138 CP e alguns incisos, sem prejuízo de outras penalidades.
A assessoria garante que a vereadora, juntamente com o presidente do sindicato estariam divulgando um relatório, em que, a prefeitura estaria pagando a cargos comissionados mais de 1 milhão de reais. Alegando que a acusação vem de forma intencional, na expectativa de influenciar os ânimos de servidores para seguirem com a paralisação e que é imprudente devido à atual conjectura, colocando em risco o ano letivo dos alunos e tentando envolver outros servidores.
O secretário informou que tanto a Vereadora quanto o Presidente estão divulgando um relatório que é apenas o quadro de organograma de servidores comissionados que pode ser utilizado pelo executivo e devidamente aprovado pela Câmara Municipal, atualmente a folha de comissionados é de R$ 361.120,00 e ao final desse mês será reduzido em 30%, ou seja, segundo ele, não condiz nem perto com o sensacionalismo irresponsável de Valdete e Wanderley.
A nota diz que, para Lima o motivo desta estratégia adotada teria finalidades diferentes, Campos quer principalmente o apoio de mais servidores e Valdete o único intuito é palco político, para garantir a reeleição, e à custa de prejuízo ao interesse coletivo.
Afirmando que este reajuste que será feito agora é para cumprir o acordo feito com a ex-diretoria do Sindsul, 1.158 servidores efetivos em mais de 40 funções diferentes tiveram beneficio que chegou a 21,5%.
O secretário de administração argumentou que o direito à greve é positivo, mas tem que ser justo, alegando que apesar de estarem passando um momento de muita instabilidade o prefeito se propôs a fazer reposição salarial com base no piso nacional e solicitou um ou 2 meses para cumprir o 5º dia útil no pagamento da folha
“Estamos sim nos organizando para alcançar uma solução para as situações, mas tem quem ser gradativamente, pois estamos no último ano e temos rigorosas orientações do Tribunal de Contas para executar, é inadmissível tumultuar ainda mais esse momento buscando aferir vantagens pessoais”, encerra a assessoria.
Redação