“Não cabe a mim responder pela pasta anterior, apenas vou me doar o máximo durante esses dez meses de gestão”, disse a secretária, enquanto respondia diversas questões sobre a área de educação em Vilhena
A atual secretária de educação Geisa Maria compareceu na manhã desta terça-feira, 15 de março, na 5ª Sessão Ordinária da Câmara de Vereadores do município de Vilhena para prestar contas e esclarecer algumas dúvidas sobre a pasta que está gerenciando.
Assumindo recentemente o cargo, a pedagoga Geisa respondeu por mais de uma hora diversos questionamentos vindo dos vereadores, além de questões solicitadas pela própria população presente, entre eles, servidores municipais.
Cerca de 700 servidores, que aderiram à greve, entre eles da saúde e educação, marcaram presença no auditório da Câmara, sem espaço, alguns permaneceram do lado de fora. , outros tentavam de todas as formas estarem atentos ao debate e respostas da secretária.
Segundo a vereadora Professora Valdete, desde maio de 2015, que diversos documentos foram protocolados informando à secretaria de educação e também ao poder executivo sobre as mazelas das escolas municipais, em especial, a escola Ivete Brustolin que recebeu uma manutenção desfavorável ao que era necessário e acabou sendo interditada pelos Bombeiros.
A vereadora destacou outras escolas, como a Tenente Melo e Progresso localizada na área rural do município, ambas necessitando de atenção redobrada, antes que sejam interditadas também.
Sobre a escola Ivete, a secretária esclareceu que a pasta está trabalhando para colocar em dia, tudo o que foi solicitado pelo órgão. “As adequações elétricas serão feitas no mês de julho, no recesso escolar. Não entendo o porquê não foi feito anteriormente, pois não estava nesta pasta. Na quinta-feira (17) a escola estará com as calhas instaladas, sistema de segurança, como os extintores e estaremos fazendo o possível para que os alunos possam estar logo em sala de aula”, disse Geisa.
Foram debatidos também, sobre a verba do FUNDEB; reajuste da carga horária dos professores, de 30 e 40 horas semanais; a questão das 70 centrais de ar que estão espalhadas pelas escolas, porém, não foram instalados devido não terem condições elétricas para suportar os equipamentos; material didático para os alunos do ensino infantil, materiais estes que já estão na secretaria e serão entregues na próxima semana; o reordenamento das escolas, sendo este destacado pela secretária “o reordenamento é algo que se precisa ouvir, precisa de cautela antes de mudar qualquer coisa, antes de tomar qualquer decisão”, enfatizou. Algumas questões foram coibidas pela secretária, afirmando não poder responder nada sobre as antigas gestões.
Questionada sobre a questão das centenas de crianças que residem no Conjunto Habitacional União e não possuem escolar próximas para serem atendidas, a secretária informou que a pasta está tentando de todas as formas encontrar uma solução, em especial, destacou o “vale transporte” para que as crianças possam ser conduzidas até as escolas.
“Nós temos uma escola atrás do IESA, no momento a obra está parada, devido a falta de recursos, porém, vamos ver como poderá ser solucionado esta questão, uma vez que a prefeitura não pode liberar transporte para esse conjunto, não há lotação escolar para todos os conjuntos. Não podemos esquecer que existem outros locais que passam pela mesma situação, como por exemplo, as crianças do Assosset, Ipê, Yque, entre outros. Precisamos de solução que atenda todos os lados”, finalizou a secretária.
A secretária ainda entrou em saia justa ao expor a sua opinião em relação ao professor realizar concurso para estar em sala de aula e estar em outros cargos, sendo vaiada pelos servidores e tendo sua opinião rebatida pela vereadora Valdete.
Fonte: Redação