O mês de fevereiro foi marcado pela campanha do governo federal “Zika Zero”, que diante dos casos crescentes das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti solicitou ajuda aos diversos setores, inclusive o educacional, onde algumas entidades se comprometeram com a campanha.
Neste sentido, a UNESC como uma IES (Instituição de Ensino Superior) engajada nas lutas socioambientais também contribuiu nessa campanha, onde alunos do 1º período do curso de Engenharia Ambiental foram às ruas mobilizar a população do Bairro Bela Vista.
De acordo com o coordenador do curso de Engenharia Ambiental da UNESC, Gabriel de Paula Paciencia, o objetivo das visitas foi sensibilizar a população da região visitada sobre a importância do descarte correto dos resíduos sólidos, pois os mesmos “quando descartados de forma incorreta podem se transformar em criadouros de larvas do mosquito Aedes aegypti, isso pode gerar um aumento no número de doenças causadas por este mosquito”, declarou.
A atividade de extensão foi iniciada na sexta-feira, 26, com uma palestra ministrada pelo Diretor de Vigilância em Saúde de Vilhena e Presidente do Comitê Municipal de enfrentamento do Aedes aegypti, Paulo Cremasco. No sábado, 27, os alunos foram às ruas no período matutino e vespertino e abordaram métodos de identificação de larvas do mosquito, de preenchimentos de fichas de ocorrência de vetores, contribuição do engenheiro ambiental na solução de problemas ambientais locais, entre outros.
O trabalho de campo em questão contempla as seguintes competências e habilidades gerais do Art. 4º: XI – avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental; como também alguns itens do Art. 6º – § 1º O núcleo de conteúdos básicos sobre o tópico: XV – Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania, e núcleo de conteúdos profissionalizantes § 3º como a área de XIX – Gestão Ambiental; as quais estão presentes na “RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002” que Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, logo, tais conhecimentos são partes da formação do Engenheiro Ambiental.
Segundo Gabriel “os projetos de extensão que envolvem a faculdade e a comunidade são importantes para que o futuro engenheiro ambiental possa ter conhecimento da problemática ambiental local. Aliado a isso, as atividades de extensão são uma forma plausível de divulgar a preocupação da IES em ajudar à comunidade vilhenense, finalizou.
Texto: Sabrina Mathias/Divulgação
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