Falta de medicação seria motivo de piora de estado clínico de homem que morreu na Unidade de Terapia Intensiva- UTI
A primeira sessão da Câmara de Vereadores deste ano teve tom de revolta por parte dos legisladores do município, principalmente após o discurso do Presidente da Câmara Junior Donadon, que criticou à administração pública em setores vitais para a sociedade como a saúde e educação.
Junior citou até mesmo o fato do atual prefeito José Rover de ter até mesmo corrido um pequeno risco de perder o mandado, mas disse, “já que continua no cargo, que tome as rédias da administração para resolver os problemas da cidade”.
O vereador citou o Hospital Regional como exemplo da má administração, citando que são investidos na saúde R$ 54 milhões, mais do que o exigido por Lei, porém, mesmo assim, o hospital vem sofrendo com a falta de pagamento dos funcionários, falta de materiais de uso básico e até mesmo de medicamentos considerados baratos.
Sobre a questão dos medicamentos, a vereadora Maria José, disse que acompanhou um caso que terminou em óbito devido à falta da medicação sendo administrada durante o período necessário, pois começou com uma medicação, mas como o remédio acabou a doença se agravou sendo necessário o uso de medicamentos mais caros e cada vez que atrasava o medicamento ou não se podia dar a dose suficiente a doença se agravava.
O presidente da Câmara chegou a dizer que existe um “ralo” para onde está indo parte do dinheiro investido na saúde e que uma hora será encontrado, para isso, os vereadores tem conversado sobre uma forma de estarem mais próximos em relação a compra dos remédios, para que se encontre uma maneira de diminuir a falta de materiais, remédios e do pagamento correto dos servidores.
Texto e foto: Alan Souza