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Doação de órgãos: Vilhena possui comissão para detectar possíveis doadores e salvar vidas


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doação

A doação de órgãos ou de tecidos pode ser considerada um ato de amor pelo próximo, pois, pode melhorar a qualidade de vida de um indivíduo ou até mesmo salvar vidas, e na maioria das vezes o receptor não é conhecido.

Em Vilhena, no mês de dezembro de 2015, foi realizada a primeira captação de órgãos do município, quando foi comprovada a morte encefálica de um paciente que teve os rins e uma córnea retirados.

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Apesar não ser muito conhecida pela população, existe no Hospital Regional de Vilhena, a Comissão Intra-hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplante (CIHDOTT) que tem como coordenadora a enfermeira Graziella Pimenta e é formada por uma equipe multidisciplinar, com médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, entre outros.

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Esta comissão tem por finalidade detectar possíveis doadores de órgãos e tecidos no hospital, viabilizar diagnóstico de morte encefálica, conforme resolução do Conselho Federal de Medicina nº. 1480/97, criar rotinas para oferecer aos familiares de pacientes falecidos no hospital a possibilidade de doação de córneas e outros tecidos, entre outras funções.

A doação de órgãos pode também ser feita em vida, onde uma pessoa saudável pode doar parte do fígado, um dos rins, parte da medula óssea e parte do pulmão e para isso, basta contatar a CIHDOTT, que tomará todas as providências para que o procedimento seja realizado.

Nossa reportagem conversou com a funcionária do HRV, residente na urgência e trauma, Elizabete Camargo, que explicou o processo de doação. Segundo a funcionária quando há órgãos que podem ser doados, uma equipe de Porto Velho se desloca até o município em questão para fazer a captação dos mesmos e encaminha-los para um doador compatível, que pode estar em qualquer lugar do país.

Para ser um doador basta comunicar a família, pois, mesmo que o doador falecido possua uma especificação nos documentos alegando que quer ser doador de órgãos, a equipe de captação não pode fazer a retirada sem que os familiares autorizem.

Elizabete que acompanhou a 1º captação de órgãos em Vilhena diz ter sido uma grande experiência e um sentimento único, e pede que as famílias vilhenenses se sensibilizem quanto à importância de doar órgãos.

 

Texto: Sabrina Mathias

Foto: Ilustrativa

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