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Esquema de compra de CNH é investigado em Guajará-Mirim


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Boletim de ocorrência relata venda de gabarito de exame teórico.
Delegado afirmou que todos os envolvidos serão ouvidos

A Polícia Civil está investigando um suposto esquema de venda de gabaritos para a prova teórica da Carteira Nacional de Habilitação (CNH), em Guajará-Mirim.

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De acordo com a Polícia Civil, um jovem de 19 anos registrou um boletim de ocorrência na tarde de terça-feira (5), informando que contratou o serviço fraudulento em fevereiro de 2015 e não recebeu a CNH.

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Ao G1, o delegado regional de Polícia Civil, Milton Santana, informou que os envolvidos serão ouvidos. Se houver a comprovação dos fatos, os infratores podem responder por vários crimes. “O procedimento policial já está sendo feito e vamos investigar a fundo essa grave denúncia para saber se há outros casos no município. Ambos podem ser penalizados, quem vendeu e quem comprou o esquema”, contou Milton.

Conforme as informações do boletim de ocorrência, o rapaz que trabalha como lavador de carros, foi procurado pelo funcionário de uma auto-escola em seu local de trabalho e recebeu a proposta de comprar pelo valor de R$ 1, 2 mil a ficha de inscrição e o gabarito da prova para retirar a CNH.

Após confirmar o interesse, o jovem contratou o serviço ilegal por R$ 750 e pagaria o restante da dívida após a conclusão dos trâmites. Durante uma conversa, o acusado de praticar o esquema informou ao lavador que havia desistido de realizar a fraude e lhe restituiu R$ 250.

Segundo o diretor da 1ª Circunscrição Regional de Trânsito de Guajará-Mirim (Ciretran), Lucivaldo Freire, a instituição não tem conhecimento do suposto esquema e vai aguardar o posicionamento da Polícia Civil, após à conclusão das investigações do caso. “Vamos aguardar a apuração e encaminhar a situação à Corregedoria Geral do Detran para que sejam tomadas as devidas providências”, declarou Freire.

Em entrevista ao G1, o sargento da Polícia Militar (PM), Cleuber da Rocha, que é comandante da Polícia de Trânsito (Ptran) disse que a prática é prejudicial ao estado e usuários do trânsito. “Quem vende e quem compra são infratores. O condutor vai estar legalmente habilitado, sem a devida formação que o estado oferece através das auto escolas. Isso aumenta  o número de infrações no trânsito. Quem adquire CNH sem fazer as aulas práticas e comprando gabaritos é um falso condutor”, finalizou.

Fonte: G1/RO

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