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FORÇA-TAREFA: reunião coloca ponta-pé inicial para combater o Zica Vírus em Vilhena


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“Vamos adotar o dia sábado como “Dia da Faxina” e assim combater o mosquito aedes aegypti e, por conseguinte casos do zika vírus”, diz  Arlete Baldez

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Aconteceu na manhã desta terça-feira, 29 de dezembro, uma entrevista coletiva no auditório do 3º Grupamento do Corpo de Bombeiros de Vilhena que teve como objetivo traçar metas de combate ao aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, febre chikungunya e o vírus Zika.

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Na coletiva estiveram presentes, o Comandante Geral do CBMRO, Silvio Luiz Rodriguez da Silva, a Diretora da Agevisa, Arlete Baldez, o secretário municipal de saúde em Vilhena, Adilson Bernandino, o promotor de justiça, Fernando Franco Assunção, entre outros.

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A visita do Comandante Geral do CBMRO assim como da Diretora da Agevisa ao município de Vilhena se deve após a Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) ter confirmado o primeiro caso de zica vírus no município na segunda-feira, 28 de dezembro, onde o paciente é uma criança de 08 anos.

Durante a coletiva, Arlete Baldez falou sobre as mobilizações que o país inteiro está realizando desde que foi detectada a doença catalogada como responsável pelo crescimento dos casos de microcefalia no país. De acordo com a Diretora da Agevisa, em 2014 foram registrados no Brasil 147 casos de microcefalia e 2.782 casos em 2015, ou seja, uma demanda expressiva que requereu mudança nas estratégias de combate ao mosquito aedes aegypti, acabando assim com o nascimento do mosquito transmissor, “se nós não temos mosquito, não temos transmissão, e si não temos transmissão, não temos dengue, chikungunya e muito menos a infecção pelo zica vírus. Então, a meta é mobilizar a população, remover todos os criadouros, instituir medidas de controle e criar um dia D para a faxina geral em casa”, frisou.

Se a meta é eliminar o mosquito antes da eclosão dos ovos, estratégias devem ser traçadas, e de acordo com Arlete Baldez, uma delas para o município de Vilhena é a força-tarefa que está sendo montada com as três esferas (municipal, estadual, federal) para eliminar qualquer tipo de foco ou criadouro do mosquito, valendo-se inclusive da ajuda de 4 veículos acoplados com bombas ultra baixo volume (UBV – PESADO) que serão utilizados em pontos estratégicos indicados pela Prefeitura e que estarão a disposição a partir de segunda-feira, 04 de janeiro de 2016, além claro das recomendações básicas como não deixar água parada em potes, garrafas,latas, calhas, caixas, lixo, entre outros…

De acordo com Arlete, em Vilhena foram coletados 260 amostras e todas elas foram enviadas ao Instituto Evandro Chagas em Belém do Pará, entre elas uma deu positiva e uma está pendente de resultado, contudo ela é de um morador do município de Cerejeiras, ou seja, grande parte do número de amostras é negativa.

Por outro lado, o Coronel Rodriguez explanou sobre a divulgação de prevenção da doença, conscientizando a população e assim eliminar de vez o mosquito, entre elas: panfletos, meios de comunicação, campanhas de conscientização, órgãos parceiros. O Coronel também fez questão de mencionar que nas residências que foram encontrados criadouros, os proprietários serão notificados e se reincidirem poderão ser multados.

O secretário municipal de saúde, Adilson Bernardino, também mencionou que agentes de saúde já estão se mobilizando e que as equipes já estão sendo formadas para assim iniciar a força-tarefa de casa em casa e atingir em tempo recorde 100% dos imóveis que são em média 40 mil em Vilhena, além disso, em parceria com o Poder Judiciário, agentes de saúde e voluntários poderão entrar na área externa das residências que apresentem focos maiores do mosquito quando os proprietários não estiverem nelas.

Após a coletiva no auditório do 3º Grupamento do CBM outra reunião foi realizada no III Gerência Regional de Saúde desta vez estiveram presentes profissionais da saúde no Cone Sul e nela foi ressaltado os municípios que estão em alerta vermelho em relação a focos de mosquito, sendo elas Pimenteiras, Colorado do Oeste, Buritis e Machadinho.

 

Texto: Sara Labajos

Fotos: Sabrina Mathias

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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