No mesmo dia, a mãe de garoto também foi morta pelo companheiro
Crime chocou pela violência e pelos motivos alegados pelo suspeito
O menino de 7 anos que foi esfaqueado pelo próprio padrasto, em Cacoal (RO), será transferido para Porto Velho nesta terça (1), através de uma Unidade de Tratamento Intensiva aérea, onde receberá uma nutrição parenteral, que é a administração de nutrientes, água, sais minerais, vitaminas, glicose e outros nutrientes através da veia do paciente.
Conforme a Polícia Militar, o crime aconteceu na quinta-feira (26), após uma discussão sobre o comportamento do garoto durante uma confraternização familiar. O padrasto matou a esposa, com pelo menos cinco facadas, e depois atacou o enteado que foi socorrido pelos policiais até o hospital em estado grave.
Segundo o diretor geral do Hospital Regional de Cacoal, Marco Aurélio Vasquez, onde o garoto permanece internado, apesar da transferência para o hospital infantil Cosme e Damião na capital, o quadro clinico do paciente é estável.
“Ele passou por uma intervenção cirúrgica no sábado (28), onde foram feitas as suturas das lesões e do abdômen. E durante o procedimento foi necessária a retirada do baço, porém o paciente está consciente, com oxigenação por máscara e não por tubo”, disse.
Vasquez explicou ainda que em razão da complexidade da cirurgia a médica, o tratamento do menino necessita de uma nutrição parenteral. “Esse é o procedimento padrão para casos complexos como o dele”, declarou.
Ainda de acordo com o diretor a transferência do menino para Porto Velho se faz necessária, pois o Hospital Regional de Cacoal não possui a estrutura necessária para atender a esse tipo de tratamento.
“Como não temos um setor de manipulação, a nutrição parenteral não pode ser administrada aqui em Cacoal. Tendo em vista, que precisa ser acompanhada por um nutrólogo e, em Porto Velho, ele terá toda esta estrutura. O Governo do Estado de Rondônia já liberou a UTI aérea, que deve chegar na manhã desta terça-feira”,informou.
Criticas aos boatos
Marco Aurélio também criticou o excesso de informações falsas respeito da saúde do garoto. “Toda dia sai uma informação diferente nas redes sociais a respeito o estado de saúde do paciente. Por isso peço as pessoas que disseminam essas informações que respeitem a dor da família que está sofrendo com toda essa situação. O nosso objetivo é levar a informação correta para a população e dar a família as informações de forma ética e coesa com a realidade do quadro clínico do menino”, relatou o diretor. O padrasto do menino continua preso à disposição da Justiça.
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G1