Por 6 votos a 4, Prefeito continua administrando a Prefeitura Municipal de Vilhena
Foram necessário 90 dias para que os membros da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI formado pelos Vereadores Carmozino Alves (Presidente da CPI), Celio Batista (Relator) e Vanderlei Graebin (Membro) avaliassem se houve ou não supostos atos de improbidade administrativa na administração do prefeito de Vilhena José Luiz Rover.
Desde o dia da entrega do relatório que aconteceu na última terça-feira, 17, durante a sessão ordinária já era de conhecimento público o teor do relatório, ou seja, que nele constava a inocência do Prefeito Rover, ressaltando inclusive que não existiam indícios que levassem a cassação do mandatário municipal já que ele não agiu de má-fé, não se apropriou de dinheiro público e muito menos agiu com dolo ou culpa.
A CPI foi instaurada no dia 18 de agosto de 2015, logo após a denúncia do cidadão vilhenense Samuel Marques Martins e de relatórios do Inquérito Policial enviados à Câmara Municipal pela Polícia Federal logo após a deflagração da Operação Stigma desencadeada no mês de julho do presente ano, nos relatórios da PF, o Delegado que averigua casos de corrupção no âmbito da administração municipal elencou algumas irregularidades encontradas nas construções de obras públicas, como é o caso da construção do Hospital e Maternidade Infantil II etapa. Esta última obra foi o ensejo da abertura da CPI para dar início à cassação do Prefeito Jose Rover.
Após alguns pronunciamentos de Vereadores e da defesa técnica do Prefeito, o advogado Reginaldo Ribeiro de Jesus foi dado início a votação para a cassação do Prefeito que não esteve presente na Casa de Leis por encontrar-se em Brasília. Assim, foi aberta a votação e foi dado o julgamento do parecer final.
Vereadores que votaram a favor do relatório que inocenta o Prefeito, ou seja, contra a cassação do mesmo:
Vanderlei Graebin
Carmozino Alves
José Gárcia
Marcos Cabeludo
Célio Batista
Jairo Peixoto
Vereadores que votaram contra o relatório que inocenta o Prefeito, ou seja, a favor da cassação do mesmo:
Junior Donadon
Marta Moreira
Valdete Savaris
Maria José da Farmácia
Com o fim da votação o processo de cassação foi arquivado por 6 x 4 votos.
Texto e fotos: Redação
