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Após 5 serem mortos em chacina, ouvidor agrário do Incra chega a Rondônia


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Gercino José da Silva/Divulgação

O ouvidor agrário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Gercino José da Silva, chegou a Rondônia nesta quarta-feira (21) para discutir as medidas que devem ser tomadas quanto a chacina que deixou cinco mortos em uma fazenda de Vilhena (RO), na região do Cone Sul. Algumas das vítimas foram queimadas vivas no sábado (17).

Na reunião realizada com representantes da segurança pública do estado e Ministério Público de Rondônia (MPRO) foi discutido sobre os trabalhos para evitar novos conflitos agrários no Cone Sul.

Quanto as mortes dos cinco trabalhadores na fazenda de Vilhena, o ouvidor do Incra diz que já houve uma negociação com a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec). “Na parte policial, ficou determinado que sistema de segurança pública sugira ao ministro do Desenvolvimento Agrário e a presidência do Incra que áreas como a fazenda Vilhena sejam objetos de portaria, comunicando imediatamente todas as pessoas a suspensão do andamento de processo”, afirma Silva.

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Segundo o ouvidor, esta suspensão seria tanto para a regularização fundiária quanto para a destinação destas áreas para fins de reforma agrária. “O ministro do desenvolvimento agrário acabou de constituir um grupo de trabalho exatamente com esse objetivo de identificar as áreas objetos de conflitos agrários emblemáticos”, aponta.

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Saiba Mais:

Identificado mandante da chacina no último fim de semana em Vilhena

Chacina

No sábado (17), cinco pessoas foram mortas em uma fazenda de Vilhena. As investigações apontam que o crime teria sido motivado por disputa de terras. Dois suspeitos de serem os mandantes foram identificados e estão sendo procurados. Dentre os mortos estão dois idosos e um adolescente de 17 anos.

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(Foto: Petter Vargas/Folha de Vilhena)

De acordo com o delegado responsável pelo caso, Fábio Campos, seis pessoas armadas chegaram em três motocicletas na propriedade e realizaram os homicídios. O local passou por uma reintegração de posse dois dias antes da chacina.

“Eles chegaram atirando. Depois atearam fogo na casa onde as vítimas tentavam se esconder. Houve pessoas ali que estavam vivas, morreram não pelo tiro, mas em razão do incêndio. Foram queimadas vivas na verdade”, afirma.

G1

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