A campanha que visa prevenir o câncer do colo do útero iniciou com adolescentes na faixa etária de 11 a 13
As equipes de vacinação da Atenção Básica de Saúde de Vilhena iniciaram na última terça-feira, 15, a aplicação da vacina imunizadora contra o vírus HPV (Papilomavírus Humano) nas meninas com faixa etária entre 9 a 13.
Inicialmente a segunda dose seria aplicada apenas nos postos de saúde, mas devido ao fato do número de pais que procuram as Unidades Básicas de Saúde para dar sequência à campanha de imunização ser muito baixo, o Setor de Imunização da cidade decidiu ir até as escolas visando assim atingir um número maior de jovens.
A vacina é aplicada em três doses, para que a imunização seja completa a jovem deve tomar a primeira, a segunda após seis meses e a terceira num prazo de 5 anos, neste caso em 2020. A primeira dose foi aplicada no mês de março deste ano e agora após o prazo de 6 meses as alunas receberão a segunda dose da vacina imunizadora.
Assim como no início do ano, as equipes estão visitando todas as escolas da cidade, sendo elas, particulares, estaduais e municipais e estão imunizando também crianças que completaram 9 anos após a aplicação da primeira dose.
A campanha que visa prevenir o câncer do colo do útero iniciou com adolescentes na faixa etária de 11 a 13, que segundo pesquisas, nessa idade, a vacina apresentou mais eficiência e ainda por serem consideradas crianças, na qual, sua maioria não teve experiência sexual e a partir deste ano de 2015, a vacina está imunizando jovens de 9 a 13 anos.
De acordo com Edgar Lobato, Técnico de Enfermagem responsável pelas equipes de vacinação, a previsão é que até o dia 8 de outubro todas as escolas tenham recebido a visita das equipes de saúde.
Para as meninas que ainda não se enquadram na faixa etária necessária para receber a primeira dose, a vacina foi incluída permanentemente no calendário vacinal e já está disponível nas Unidades de Saúde do município gratuitamente.
A vacina não tem contra indicação e também não possui efeitos colaterais, o máximo que pode acontecer é dor no local da aplicação e vermelhidão.
Quanto a aplicação da terceira dose, que será aplicada daqui a 5 anos, ainda está sendo estudado o método a ser utilizado para que as mesmas jovens que receberam as doses este ano concluam o esquema vacinal, pois se não for concluído as mesmas correrão o risco de não ter proteção total contra o vírus.
Texto: Sabrina Mathias
Foto: Ilustrativa