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Após 10 anos camponeses reocupam área em Vilhena podendo causar conflito agrário


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Cerca de 380 famílias estão no local em busca de conquistar um pedaço de terra, parte da área esta sob o Projeto de Reflorestamento Ambiental 

Os pequenos produtores rurais da Associação Nova Canaã reocuparam no último dia 11 de julho uma área composta por 35 módulos, sendo de 2 000 (dois mil) hectares cada um, localizados as margens do Rio Roosevel , próximo ao Distrito de São Lourenço, cerca de 64 km da cidade de Vilhena.

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Segundo informações, a área ocupada envolve as duas fazendas, Fazenda Vilhena do Pensamento e Fazenda Santo Antônio, e que conforme os camponeses, ambas fazem parte de um latifúndio ilegal de 35 módulos de terra e já teria sido ocupada, a cerca de 10 anos atrás, pela mesma associação de pequenos agricultores sem terra e reintegrada na época pela justiça estadual.

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Em entrevista com o vice-presidente da Associação Nova Canaã, Clarindo Aparecido de Andrade, 60 anos, a proposta da associação é produzir alimentos respeitando o meio ambiente, alegando ainda que no acampamento estão proibidas a entrada e o uso de bebidas alcoólicas, de drogas e de armas. Aclarando também que a única intenção dos participantes desta reocupação é fraternidade e vontade de trabalhar.

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O grupo de camponeses é composto por homens, mulheres, crianças e idosos, totalizando cerca de 360 famílias, que logo de imediato construíram seus barracos e passaram a reconstruir os pontilhões que estavam abandonados e caídos na região.

Clarindo afirma que o grupo só quer o direito legítimo de ter um pedaço de terra para produzir e criar dignamente suas famílias. A luta pelas terras vem desde 2005, quando segundo ele, houve uma reintegração de posse por parte dos fazendeiros, sentenciada pela juíza que não deu nenhuma oportunidade para que os camponeses recorressem, dessa maneira eles foram até Brasília, quando foi dado o litígio à área.

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A partir de então, Clarindo conta que, os fazendeiros começaram a vender as áreas, querendo se desfazer logo delas, realizando projeto de manejo em cima das áreas litigiosas. Revelando também que em 2005 a área era completamente florestada, durante os anos de 2008 e 2009, uma madeireira fez o desmatamento de boa parte da área que hoje se encontra vazia.

Assim que os camponeses decidiram voltar e reocuparem o local, deram um prazo para que o “pistoleiro” saísse da área, “Ele não era nem trabalhador, nem caseiro, porque não faziam nada lá. Nem plantavam e também não tinham ferramentas, a não ser espingarda nas costas andando nas ruas”, disse. O camponês conta ainda que o rapaz não reagiu e saiu da casa, deixando todos os móveis em apenas um cômodo, onde está sendo respeitado pelos camponeses. “Eram dois irmãos, eles saíram das casas e os outros que estão lá, vão ter que sair também porque o nosso povo resolveu ocupar a área mesmo”, disse o senhor.

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Clarindo conta ainda que a área já saiu do litígio e foi dada à associação, afirmando que não irão abrir mão das terras. Revelando também que contam com o apoio da Fetagro – Federação dos Trabalhadores na Agricultura de Rondônia, Sindicato Rural, Programa Terra Legal e com o Movimento Libertário.

Cansados de esperar por uma resposta governamental e sem ter outra saída, resolveram então reocupar a fazenda Santo Antônio, após inteirar-se que as terras estão completamente ilegais, no dia 11 de julho, os agricultores reocuparam a área que faz parte do latifúndio.

Nossa reportagem entrou em contato com o presidente da Fetagro, Fábio Menezes, que informou não ter nenhum conhecimento sobre essa ocupação, alegando que não foi encaminhada nenhuma equipe para fazer mapeamento dessas terras. “Há cerca de 50 áreas envolvidas em conflitos por estas regiões, ainda não há participação nossa neste caso”, disse Fábio.

Segundo dados, a área ocupada pelos camponeses era de propriedade do senhor Joaquim Fontes, já falecido, ficando então de herança aos filhos que moram hoje na cidade de Maringá-PR.

Em contato com o empresário Marcos, representante das Madeireiras Lupatini, o mesmo nos informou que há dois anos não tem acesso àquela área. “Há um Projeto de Manejo Florestal no local, sob o regime de rendimento sustentável, ficando à área protegida por Lei Federal. Ninguém pode entrar nela por 30 anos” revelou o empresário.

Clarindo conta que hoje 380 famílias estão reocupando a área, mas garantiu que em breve o grupo contará com 1200 famílias em busca de um pedação de chão para plantar, colher e sobreviver.

Texto: Redação

Fotos: Jornal Guarita da Liberdade

 

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