Menina de 2 anos e 10 meses foi diagnosticada com Neutroponia severa.
Mãe da criança tenta incentivar doações em campanha por rede social.
Quem vê a energia de Jaqueline Cambui de Souza, de apenas 2 anos e 10 meses, brincando pela casa em Cacoal (RO), não imagina tudo que a menina passa devido a uma Neutroponia severa, diagnosticada há quase dois anos. A doença diminui o número de neutrófilos no sangue, que protegem o corpo contra infecções. Segundo a mãe da menina, a técnica de enfermagem Ivette Cambui, uma das possibilidades para a cura está no transplante de medula óssea. Por isso, ela iniciou uma campanha pelas redes sociais para incentivar doação.
A mãe lembra que com apenas um ano de vida Jaque começou a apresentar quadros frequentes de infecções, não controlados com antibióticos. Com isso, a família passou a investigar o motivo e resolveu levar a pequena para Curitiba (PR). “Lá eles descobriram a doença, que é uma diminuição no número de neutrófilos no sangue. O netrófilo é a célula branca mais importante e deveria defender minha filha contra as infecções”, explica Ivette.
A mãe conta que na última visita a Curitiba, realizada no mês de junho, os neutrófilos estavam marcando 43, quando o normal deveria ser 2 mil. Após essa consulta, a médica decidiu colocar o nome de Jaqueline na lista do Registro Nacional de Doares de Medula Óssea (Redome).
“A médica deixou claro que há possibilidades de cura com a doação da medula, porém não tem como afirmar ainda que isso será a solução, mesmo assim, eu quero me cercar de todas as possibilidades, pois como a Jaque não tem defesas, qualquer infecção pode tirá-la de nós”, lamenta a mãe.
Campanha
Após ter o nome da filha inserido no Redome, a mãe de Jaque decidiu iniciar uma campanha em seu perfil no Facebook para que as pessoas se cadastrem como doadores. Com o nome ‘A procura de um par perfeito. Doe medula. Doe vida em vida’, Ivette tem mobilizado as pessoas a fazerem a doação.
“É uma possibilidade de cura para minha filha, porém as doações não serão somente para ela, esse cadastro é nacional e muitas pessoas esperaram encontrar um par perfeito de medula para continuarem a viver”, diz.
Para que as pessoas tenham o nome cadastrado no Redome como possível doador, é necessário procurar o Fundação de Hemoterapia do Estado de Rondônia (Fhemeron), que em Cacoal fica localizado na Avenida Malaquita, S/N, ao lado do Hospital Regional e funciona das 7h as 13h de segunda a sexta-feira.
Fonte: G1/RO