Presidente da Câmara defendeu repasse e apontou benefícios do evento
Na manhã desta terça-feira, 07, o repasse de 65 mil para a realização da 30° Expovil continuou gerando troca de farpas entre os vereadores.
As vereadoras Valdete e Maria José defenderam que o repasse foi feito em momento inoportuno, devido à situação que se encontra o município, com falta de materiais nas escolas, hospital e postos de saúde.
Valdete ainda foi irônica por diversas vezes ao se utilizar de uma entrevista dada pelo presidente da Câmara Junior Donadon a um jornal local, no qual afirma que o “município está tecnicamente bem”, a justificativa se dá pelo orçamento de R$ 280 milhões aprovado em novembro do qual o município dispõe para todas as secretárias.
Segundo o vereador, a porcentagem mínima a ser investida pelo município na educação é de 25% e de acordo com ele o investimento atual é de 27% enquanto a legislação exige um mínimo de 15% para a saúde e o investimento se dá na casa de 26%.
Valdete questionou então para onde todo esse dinheiro está indo, já que de acordo com ela, a população e os servidores não conseguem ver nada disso, ela ainda questionou o Secretário Adjunto da Educação que falou a uma rádio e onde o mesmo teria mentido sobre a falta de material nas escolas. Mas, a presença de profissionais da educação e a revolta dos mesmos após aprovação do repasse para Aviagro parece demonstrar que o tal adjunto não está por dentro dos problemas que acontecem em sua secretária.
Junior Donadon em resposta disse que todos os vereadores tinham votado a favor do repasse, quando aprovaram sem questionamentos o orçamento para 2015 no qual já se encontrava previsto que fosse feito investimento na festa e ainda acrescentou que os vereadores deveriam ler melhor o que votam.
Valdete justificou que sabia que isso havia sido votado, mas que a situação em novembro era diferente da atual, mas que fica feliz que todo esse debate tenha sido bom para ver que o município tem dinheiro, mas que falta saber para onde toda essa verba tem ido.
Junior criticou duramente a situação, pois para ele isso tirou o foco do principal que é a educação e a saúde, pois enquanto se perdia tempo discutindo um repasse de R$ 50mil, milhões estavam indo para o buraco e que são esses valores que precisam ser discutidos e exigido da prefeitura que mostre onde está sendo investido o dinheiro da cidade.
Texto e foto: Alan Souza