O servidor Jorge Arthur Rickli Deflon quis se defender de uma denúncia que o Ministério Público fez contra ele referente ao sumiço de 17 aparelhos de ar-condicionado e uma espalhadeira de calcário de dentro do almoxarifado da prefeitura de Vilhena na época em que gerenciava o setor.
Conforme informações colhidas pela reportagem da Folha de Vilhena, o desvio teria alcançado a cifra de mais de 4 milhões de reais, relacionados entre eles mais de 100 pneus de caminhão, 20 pneus de patrolas, carregadeiras e retroescavadeiras, kit completo de laboratório de dentista, mais de 200 baldes de óleo de motor e de caixa de câmbio de 20 litros cada um marca 15W90, 25 transformadores de alta tensão a serem instalados no programa federal Minha Casa Minha Vida e associações, uma enorme relação de materiais transferidos pela Receita Federal para a Prefeitura, incluindo computadores, CPus e notebooks.
Um dos maiores escândalos do almoxarifado estaria no sumiço de mais de dois milhões em medicamentos e materiais de limpeza de responsabilidade da Secretaria Municipal de Saúde.
Durante o tempo que Jorjao gerenciou o almoxarifado, nunca foi feito uma prestação de contas sobre o levantamento patrimonial anual obrigatório, mais existe uma comissão montada para este fim que sempre recebeu salários.
Conforme informações, Jorjao teria levado a espalhadeira de calcário par seu sítio situado na área rural, quando deveria ser entregue a uma associação, agora disse que a mesma chegou estragada e que mandaria concertar e a devolveria.
Jorjao fez uma campanha milionária para vereador em 2012, sem sucesso, e alguns vereadores eleitos dizem que desde aquela época já estranharam os malfeitos que estariam acontecendo na gerencia do almoxarifado.
O Prefeito José Rover o exonerou por recomendação do Ministério Público, mas em contra partida nomeou uma parente dele com salário do cargo que ostentava, pois suspeita-se que se for apertado pela justiça ele delataria todas as pessoas que se beneficiaram de sua administração no almoxarifado vilhenense.
O escândalo é bem maior do que o Ministério Público se imagina, e envolve autoridades do Executivo e Legislativo.
Autor: Osias Labajos
