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Em Audiência Pública, moradores de Vilhena se queixam da insegurança


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O sistema de segurança pública em Vilhena foi o tema debatido na audiência pública promovido pela Assembleia Legislativa na tarde desta sexta-feira (19), no Plenário da Câmara de Vereadores do município. Com a presença do presidente da Casa de Leis, Maurão de Carvalho (PP), diversas autoridades debateram sobre a necessidade de organização do sistema para que a paz e a segurança da população voltem à normalidade.

Abrindo os trabalhos, o deputado Luizinho Goebel (PV), disse que o mais importante da audiência é o clamor público. Nesse sentido, pediu que a pauta da audiência fosse invertida para que o público participasse antes dos demais convidados, relatando suas opiniões, necessidades e, acima de tudo, contribuindo para que os principais pontos a serem modificados no sistema de segurança sejam aplicados.

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Primeiro participante a usar a palavra, o senhor Adilson Machado, presidente da Associação de Produtores do Portal da Amazônia, ressaltou a necessidade de segurança no campo, já que os olhos estão voltados para as cidades. Perguntou, então, se existe um programa específico para as famílias do campo.

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Representante dos aprovados do último concurso da Polícia Civil, Vitor Hugo Domingues da Costa quer saber sobre o curso de formação de policiais.

Antônio Nogueira, diretor da escola Zilda da Frota Uchôa, maior instituição de ensino do Cone Sul, afirmou que o momento é de tristeza pelo alto índice de violência vivenciado pelos estudantes e professores da rede pública de ensino.

Jacier Dias, vice-prefeito de Vilhena, se disse preocupado com o aumento da violência no mundo. Porém, Vilhena, segundo ele, tem causado espanto pela violência em proporção ao tamanho da cidade. Jacier disse que fica revoltado porque a verdadeira violência, que é a falta de serviços para a população, falta de policiais, dinheiro público desviado, não é analisada como o verdadeiro causador da desgraça do povo.

Cabo Zildo, representante da Associação de Cabos da PM e Bombeiros, pediu ao comando da Polícia Militar que treine taticamente os policiais, que precisam conhecer suas armas, evitando acidentes, como balas perdidas.

Alexandre de Lima, do jornal “O Positivo”, disse nunca ter visto tanta violência em toda a sua vida na cidade de Vilhena. Afirmou que o policiamento sumiu, sendo em sua opinião, a causa do aumento da violência. Segundo Alexandre, se o bandido vir o policial na rua ele fica inibido para atuar. Para ele é necessário a volta do policial a pé.

O jornalista alegou, ainda, estar se sentindo abandonado, igualmente como os policiais com salários defasados e contando com motocicletas sem gasolina.

Salatiel Rodrigues, presidente da Organização das Cooperativas Brasileiras em Rondônia, salientou a insegurança da população. Citou que até mesmo máquinas pesadas estão sendo roubadas, “coisa que antes não se via”. Frisou ainda Salatiel, que a facilidade de fuga, falta de fronteiras reforçadas, estrutura policial na divisa dos Estados, está servindo de incentivo para que uma região antes tão pacífica se torne uma cidade crime, ao invés de cidade clima.

“Vilhena está sitiada”. O desabafo foi feito pelo morador José Cardoso, que disse que somente promessas são feitas pelo governo do Estado e que isso tem que ter um fim. Os órgãos, segundo ele, têm que receber condições para trabalhar a segurança pública, pois a chave do cofre está com o governador.

Inácio Mendonça Soares reclamou da falta de fiscalização por parte dos órgãos públicos responsáveis pela segurança. Segundo ele, os alvarás de licença são emitidos, mas ninguém respeita as restrições e a Polícia não toma providências. Pediu que a Polícia Rodoviária Federal entrasse em ação para inibir os frequentadores dos bailões na BR 364.

José Mário Seco, presidente da Associação Comercial de Vilhena e do Cone Sul, se disse apreensivo com a violência na região e com a falta de articulação entre os Poderes e entre as forças policiais. Segundo ele, reuniões são feitas e nada é realizado. “Falta credibilidade nas instituições públicas e o povo não pode tomar o papel que cabe aos órgãos”, afirmou. Ele entregou ao subchefe da Casa Civil, Ezequiel Neiva, uma carta de reivindicações da ACIV.

Núbio Lopes de Oliveira, delegado de Polícia Civil, disse que a estrutura familiar e a educacional estão falidas e precisam de uma mudança radical para que a sociedade tenha a mudança em sua raiz. Núbio também fez um balanço do efetivo policial civil do município, citando que nos últimos anos tem sido reduzido, enquanto a população aumenta.

Vera Paixão, representante da OAB Vilhena, afirmou que chega de discussões sem respostas. “Já está sendo elaborado um plano há mais de um ano e até agora nada. A segurança é dever do Estado”, afirmou a advogada. O que falta, segundo ela, é estrutura nos órgãos para realizar com presteza suas atribuições. Disse, ainda, que não adianta maquiar, pois as polícias estão sucateadas. Ressaltou que resta ao Estado assumir sua responsabilidade e deixar de construir prédios bonitos que não servem para nada.

Marli Ronique Nogueira disse que as crianças que estudam à noite estão à mercê dos traficantes de drogas. Pediu uma explicação das autoridades sobre o que poderá ser feito para coibir essa situação.

José Moreira Lima, da Associação de Moradores dos Setores 8 e 9, pediu que as autoridades policiais analisem com carinho a possibilidade de fazer arrastões de identificação e blitze de trânsito. Segundo ele, a facilidade em se entrar na cidade e não ser identificado em barreiras incentiva os bandidos a agir.

A vereadora Marta Moreira se colocou à disposição para que projetos e programas retirem das ruas as crianças que se prostituem e que o tráfico de drogas nas portas dos colégios também seja inibido com eficácia. Pediu, também, que o Proerd retorne aos colégios, como forma de trabalhar a personalidade das crianças, para que cresçam de forma saudável.

 

Fonte: Assessoria

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