Manejo de plantas
“A perda de produtividade devido à presença de plantas daninhas que não são controladas pode chegar a 40% ”
Quando o assunto é controle de plantas daninhas, os agricultores ficam atentos ao tema. Frequentemente, os produtores se deparam com este problema no campo e a necessidade de controlá-lo.
Nossa reportagem conversou com o professor e doutor da Universidade de Passo Fundo, Mauro Antônio Rizzardi, que também é parceiro da Iniciativa 2,4-D, grupo este composto por quatro empresas do agronegócio – ADAMA, Atanor, Dow AgroSciences e Nufarm.
O professor ressalta que as plantas daninhas estão entre um dos fatores que mais reduzem a produtividade da cultura. Alertando que, além de escolher o herbicida adequado para combater este problema, é necessário analisar sempre as condições de ambiente e a qualidade da aplicação.
De acordo com Rizzardi, a utilização do 2,4-D é recomendada para as produções tradicionais, tais como, soja, milho, trigo, café, cana de açúcar, arroz e pastagens formadas, evitando assim, prejuízos ao produtor. Porém, a aplicação de todo defensivo agrícola deve ser acompanhada de técnicas de aplicação e cuidados a fim de evitar a deriva, garantindo eficácia e segurança na utilização dos defensivos agrícolas.
O produto é eficaz para as plantas de difíceis controles, como Buva, Leiteiro, Picão-preto e Nabiça. Porém, é necessário saber o momento adequado para o uso do defensivo agrícola. “Primeiramente deve ser realizado um preparo da área, para então aplicar o produto. Que deve ser feito de maneira adequada antes da cultura, dentro da cultura e após a colheita. Tudo sobre orientação de um profissional agrônomo”, enfatiza o professor.
O professor também alerta que, a perda de produtividade pode chegar a 40%, devido à presença de plantas daninhas que não são controladas. Com o controle incorreto, esta perda varia entre 5 e 10%. “Uma planta de buva por m² reduz em até 12% a produtividade – ou seja, 6 sacos por hectare, o que equivale a uma perda de 360 reais”, diz.
A Iniciativa 2,4-D é um grupo que defende o uso adequado das tecnologias de aplicação e cuidados para evitar a deriva. O 2,4-D é um dos herbicidas mais avaliados no mundo, com mais de 40 mil estudos realizados até hoje.
Texto: Jesica Labajos
Foto: Assessoria