Nesta terça-feira (29), a Polícia Civil de Rondônia deflagrou a Operação FLASH POINT – RENORCRIM II, considerada uma das maiores ofensivas já realizadas contra o crime organizado no estado. A ação foi coordenada pela 2ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO2) e contou com o apoio estratégico do Ministério da Justiça, da Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (SESDEC) e do Núcleo de Operações Aéreas (NOA).
Com base na investigação especializada, foram expedidas 103 medidas cautelares pela Justiça, resultando no cumprimento de 59 mandados de prisão preventiva e 44 mandados de busca e apreensão. As ordens judiciais foram executadas simultaneamente em diversas cidades de Rondônia, incluindo Porto Velho, Vilhena, Ariquemes, Cacoal, Nova Brasilândia, Guajará-Mirim, Cacaulândia e Cujubim, estendendo-se ainda aos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
O alvo principal da operação foram membros de organizações criminosas de atuação nacional e regional, com ações voltadas ao tráfico de drogas, homicídios, lavagem de dinheiro, entre outros crimes correlatos.
Ao todo, aproximadamente 300 policiais civis participaram da força-tarefa, que teve como foco a desarticulação da cadeia de comando e logística das facções, bem como o bloqueio das suas estruturas de apoio.
Segundo o Delegado-Geral da Polícia Civil, Samir Fouad Abboud,
“A operação é resultado de uma atuação integrada, estratégica e fundamentada em investigação qualificada. Trata-se de uma resposta direta e firme do Estado de Rondônia para conter a expansão do crime organizado e garantir a segurança da população”.
O nome “FLASH POINT” refere-se ao ponto de ignição, ou seja, ao momento crítico e decisivo que marca a virada da ofensiva estatal sobre as estruturas criminosas. O emprego do termo remete à inevitabilidade da ação repressiva diante da escalada da criminalidade organizada.
A Polícia Civil reafirma seu compromisso institucional com o enfrentamento às organizações criminosas e a proteção da sociedade rondoniense.
Assessoria