Sexta-feira, 06 de junho de 2025 - [email protected]

A Operação Vapor Digital, com objetivo de combater crimes de contrabando, uso de documento falso, lavagem de dinheiro, sonegação fiscal e organização criminosa envolvendo cigarros eletrônicos, foi deflagrada na manhã desta terça-feira (28) pela Polícia Federal (PF) e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

A investigação começou em fevereiro deste ano, após três apreensões da Receita Federal realizadas nos Correios e em empresas de transporte aéreo. À época, foram apreendidos mais de 7,5 mil cigarros eletrônicos, destinados a pessoas físicas, pessoas jurídicas e distribuidoras em Manaus, em nota, informou a PF.

As investigações identificaram 11 suspeitos e 16 estabelecimentos comerciais, a maioria tabacarias, que funcionavam como pontos de vendas de cigarros eletrônicos. “A investigação identificou ainda a falsidade documental, principalmente de notas fiscais, para ludibriar a investigação”.

“Uma distribuidora tentou introduzir o produto na cidade com nota fiscal de capas de telefones celulares. Ainda, durante a investigação, foi possível identificar que alguns proprietários dos estabelecimentos movimentaram grande quantidade de valores em espécie num curto período de tempo”, destacou a nota.

- Anúncio publicitário -

“As medidas cautelares de busca e apreensão visam, principalmente, retirar os produtos ilícitos de circulação e obter elementos que comprovem a prática dos crimes investigados, além de aprofundar a investigação sobre o destino dos recursos”, completou a PF.

Ao todo, 110 policiais federais e 60 servidores da Receita Federal cumprem 27 mandados de busca e apreensão em locais classificados pela corporação como estratégicos em Manaus. Em nota, a PF informou que também foi concedida judicialmente a suspensão das atividades econômicas de estabelecimentos que vendem o produto e a suspensão de perfis de redes sociais.

Cigarro eletrônico

O cigarro eletrônico já estava proibido no Brasil desde 2009. Recentemente, a diretoria colegiada da Anvisa decidiu manter a proibição da fabricação, da importação, da comercialização, da distribuição, do armazenamento, do transporte e da propaganda desse tipo de dispositivo.

Com a decisão, qualquer modalidade de importação desses produtos fica proibida, inclusive para uso próprio. A resolução foi publicada no fim de abril e já está em vigor.

Além do cigarro eletrônico, os suspeitos alvo da operação da PF também são investigados por venderem outros produtos fumígenos ilegais, como cigarro importado e fumo para narguilé, sem autorização da Anvisa.

 

Agência Brasil

- Anúncio publicitário -

Fundação Getulio Vargas será a banca examinadora do CNU 2025

A Fundação Getulio Vargas (FGV) será a banca organizadora...

Jovem é condenado por torturar, matar homem e tentar limpar cena do crime com água sanitária em RO

Lucas de Andrade Marreiro foi condenado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Ouro Preto do Oeste (RO) a 14 anos e 3 meses de prisão...

TSE determina retotalização dos votos de 2022 e troca de 7 deputados federais

A presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia, ordenou que os tribunais regionais eleitorais (TREs) do país façam a retotalização dos votos...

Servidor da Câmara de Vilhena denuncia tentativa de coação por parte do senador Jaime Bagattoli após críticas sobre falta de perícia do INSS

Quando as verdades doem Um servidor da Câmara Municipal de Vilhena usou as redes sociais para denunciar o que classificou como uma tentativa de coação...
Pular para a barra de ferramentas