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Banco Vermelho: MPF promove reflexão sobre feminicídio em Rondônia


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Desde a segunda-feira (24), o Ministério Público Federal (MPF) em Porto Velho disponibilizou um Banco Vermelho na recepção de seu prédio. Desta forma, o MPF se une a outras instituições públicas e privadas para chamar a atenção das pessoas para um problema grave em todo o mundo: a violência de gênero, de forma geral, e, mais especificamente, o feminicídio.

O estado de Rondônia foi em 2023 o líder no ranking de feminicídios no Brasil e ficou em segundo lugar em 2024. Em todo o país, em 2024, quase 1.500 mulheres foram vítimas de feminicídio – um crime motivado pela violência doméstica ou, simplesmente, pelo desprezo pela condição feminina.

O projeto Banco Vermelho surgiu na Itália, em 2016, e foi trazida para o Brasil no final de 2023. Consiste na instalação de bancos vermelhos em espaços públicos, com frases que promovam a reflexão sobre a violência de gênero, além de informações sobre canais de ajuda.

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A Lei 14.942, de 31 de julho de 2024, incluiu formalmente o projeto Banco Vermelho entre as ações, esforços e campanhas relacionados à conscientização para o fim da violência contra a mulher. A iniciativa já conta com a adesão de diversos órgãos públicos, instituições e empresas privadas em todo o país. A cor simboliza o sangue das vítimas e representa a luta contra o feminicídio e a violência de gênero.

O Banco Vermelho instalado na sede do MPF em Porto Velho tem uma placa com uma reflexão: “Neste banco poderia ter uma mulher exercendo sua cidadania, mas foi vítima de feminicídio”. Há também os números telefônicos que podem ser acionados em caso de violência de gênero. Ao lado do Banco Vermelho, um banner convida: “Sente, reflita, levante e aja”.

21 Dias – A instalação do Banco Vermelho está em sintonia com a campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, movimento criado pelo Conselho Nacional de Justiça e que começou no dia 20 de novembro.

A campanha 21 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher se inspira na ação mundial denominada 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra a Mulher, iniciado em 1991. O movimento mundial foi intitulado de “as mariposas”, em homenagem às irmãs Pátria, Minerva e Maria Teresa, assassinadas, em 1960, na República Dominicana. Submetidas às mais diversas situações de violência e tortura, dentre elas, o estupro, as irmãs foram silenciadas pelo regime ditatorial de Rafael Trujillo, no dia 25 de novembro de 1960.

Assessoria de Comunicação

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