O governador de Rondônia coronel Marcos Rocha conduziu, nesta segunda-feira (19), uma reunião com representantes do Comitê Gestor de Enfrentamento às Mudanças Climáticas. O encontro ocorreu no auditório Jerônimo Santana, no 9º andar do Palácio Rio Madeira, e teve como objetivo discutir medidas já implementadas, para amenizar os impactos das mudanças climáticas nas cidades do estado.
Na abertura da reunião, Marcos Rocha reforçou o planejamento conjunto para enfrentar os desafios ambientais, especialmente com o agravamento de fenômenos climáticos como o El Niño, que promete trazer uma seca extrema nos próximos meses. O governador solicitou aos membros do comitê a apresentação das propostas de ações e estratégias para o enfrentamento das adversidades climáticas, incluindo enchentes, incêndios florestais, crise hídrica e poluição do ar (fumaça). O documento deverá incluir estratégias, campanhas, monitoramento, repressão, medidas preventivas e os recursos necessários para sua aplicação.
“Nosso compromisso é proteger a população e minimizar os impactos ambientais. Por isso, solicitei que todos se empenhem para apresentar soluções concretas para os próximos desafios climáticos que enfrentaremos em Rondônia”, afirmou o governador Marcos Rocha durante a reunião.
O encontro também contou com a presença de Sérgio Gonçalves, vice-governador de Rondônia, e representantes de diversas áreas da administração estadual. Entre os principais pontos discutidos, o coronel Nivaldo Ferreira, comandante do Corpo de Bombeiros Militar (CBM/RO) e presidentedo Comitê, alertou sobre a continuidade do fenômeno El Niño, que já se encontra no seu terceiro e último ano. A seca extrema prevista para 2025 poderá afetar severamente as condições hídricas do estado.
*PREPARAÇÃO DE BRIGADISTAS*
Outro tema relevante discutido foi a preparação dos instrutores que irão formar brigadistas, antecipando ações para a prevenção e combate a incêndios florestais durante o período de estiagem. Além disso, as autoridades estaduais estão elaborando um plano de ação operacional que incluirá medidas preventivas, prazos e uma avaliação dos riscos associados a esses eventos.
“A questão das chuvas isoladas também está sendo monitorada de perto. Precisamos nos preparar para grandes volumes de água em curtos períodos de tempo, o que pode gerar enchentes e danos às comunidades”, destacou Marcos Rocha, ressalvando que o estado está adotando uma abordagem multidisciplinar para minimizar os impactos das mudanças climáticas.
Da Redação