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Sebrae avança com projeto voltado à castanha-do-Brasil em Rondônia


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O mês de agosto foi bastante produtivo para diversos agentes envolvidos com a produção de castanha-do-Brasil no estado de Rondônia. Visitas técnicas foram promovidas às indústrias de Castanhas Ouro Verde e Coopervargs, nos municípios de Jaru e Seringueiras. As visitas fazem parte do projeto Castanhas, desenvolvido pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e que tem como responsável técnica a analista do Sebrae Rondônia, Patrícia Perioto, gestora do projeto.

“Estas visitas realizadas em agosto reuniram lideranças dos empreendimentos extrativistas e das agroindústrias atendidas pelo projeto Castanha, envolvidos na coleta e processamento de castanhas-do-brasil. Ao todo, foram oito empreendimentos coletivos participantes”, detalha Patrícia.

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O projeto Castanhas, desenvolvido pelo Sebrae, conta com o apoio de diversos parceiros importantes para o seu sucesso, entre eles, nessa ação a Embrapa RO, AC e SP, o Sistema OCB/Sescoop, a Funai e a Ecoporé.

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Durante os dois dias de visita técnica, os participantes puderam comparar diferentes contextos industriais, desde grandes indústrias até pequenas emergentes, aplicando os mesmos princípios de gestão, organização e qualidade.

Na área de gestão, foi destacada a necessidade de áreas de responsabilidade na indústria, além dos controles implantados para garantir a qualidade do produto. Técnicas de amostragem também foram discutidas para garantir rendimento e compra, com impacto direto nos custos. Outro ponto enaltecido foi a

valorização da qualidade, com a indústria pagando mais por castanhas mais frescas, secas e com menores perdas.

No contexto do cooperativismo, discutiu-se a gestão dos cooperados, onde ficou evidente o desafio de garantir a fidelidade dos membros em face da concorrência com intermediários.

“A diversificação da produção foi vista como positiva para a manutenção da receita. Assim como a necessidade de controles financeiros, relacionamento com clientes e certificações para exportação também foram pontos importantes discutidos”, completou a gestora do projeto.

Quanto à qualidade do produto, foram abordadas as técnicas utilizadas e as mais eficientes, seja para o controle de fungos, como para a durabilidade do produto. Uma curiosidade é que a secagem das castanhas foi considerada mais adequada à sombra e também discutiu-se sobre as instalações, nas reservas, para melhorar a conservação do produto.

Vale destacar que após as visitas técnicas realizadas pelo projeto Castanhas foram disponibilizados aos participantes, pela Embrapa, diversos materiais de referência para aplicação na indústria, além de todo o relatório técnico.

 

 

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