O Governo Federal, através da Superintendência do MDA em Rondônia, os agentes financeiros, as cooperativas, os sindicatos dos trabalhadores e trabalhadoras rurais (STTRs), a FETAGRO, a FAPERON, as secretarias municipais de agricultura, o Governo do Estado de Rondônia, a EMATER e os movimentos sociais, estarão nos próximos dias, lançando o maior plano safra da agricultura familiar da história do Brasil.
O Plano Safra da Agricultura Familiar 2024/2025 é um conjunto de medidas do Governo Federal que visa fortalecer a agricultura familiar para promover a produção sustentável de alimentos saudáveis para o Brasil. O plano oferecerá linhas de crédito diferenciadas, assistência técnica e extensão rural, seguros e capacitação, além de promover a pesquisa e inovação em tecnologias e contribuir para a transição agroecológica.
“Em Rondônia, queremos priorizar o lançamento do Plano Safra nos 7 (sete) Territórios, nas seguintes datas e locais”, destacou Gervano Vicent:
Dia 13/8/2024: Território Zona da Mata, na cidade de Rolim de Moura, FASP – Faculdade de São Paulo, Av. 25 de Agosto, 6961 – São Cristóvão, CEP: 76940-000, Rolim de Moura – RO, às 15h.
Dia 14/8/2024: Território Rio Machado, no município de Cacoal, na sede do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia – Campus Cacoal, às 9h.
Dia 15/8/2024: Território Vale do Guaporé, na sede do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipal, localizado na Rua XV de Novembro, 1816 – Centro, CEP: 76932-000 – São Miguel do Guaporé – RO, às 9h.
Dia 20/8/2024: Território Cone Sul, na Câmara Municipal de Colorado do Oeste, localizada Rua Rio Grande do Sul, 4195 – Centro, CEP: 76993-000 – Colorado do Oeste, RO, às 9h.
Dia 21/8/2024: Território Central, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Ji-Paraná, localizado na Rua Jose Eduardo Vieira, 343, Bairro Nova Brasília, CEP:76.908-412, às 10h.
Dia 23/8/2024: Território Vale do Jamari, na sede da Câmara Municipal de Ariquemes, localizada na Rua Cassiterita, 1369 – Centro, CEP: 76800-000 – Ariquemes – RO, às 9h.
Com mais agroecologia, juros menores, recorde de recursos e mais garantias de acesso, o Governo Federal está dando ainda mais incentivos às agricultoras e aos agricultores familiares que querem produzir alimentos imprescindíveis no prato da população brasileira. Só para Rondônia, está previsto o valor de R$ 3 bilhões para financiar a agricultura familiar, cerca de 10 linhas de financiamento de crédito rural do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), que tiveram redução de taxas de juros.
O valor para Pronaf nacional será de R$ 76 bilhões, valor 43,3% maior do que anunciado na safra 2022/2023 e 6,2% maior do que o da safra passada. Ao todo, serão R$ 85,7 bilhões em ações do Governo Federal para agricultura familiar, um crescimento de 10%.
Segundo o Superintendente Federal do MDA em Rondônia, Gervano Vicent, “o plano Safra é exuberante. Temos aproximadamente em Rondônia 80 mil propriedades com menos de 240 hectares, que é o público da Agricultura Familiar. A gente tem que incentivar as pessoas a produzirem. Se a gente fizer isso, se comprar máquinas, produzir mais leite, mais queijo, plantar mais tomate, pepino, chuchu, não vai ter inflação de alimento”. Conforme informações do IBGE, a Agricultura Familiar representa 83% (oitenta e três por cento) das propriedades que exercem as atividades da agricultura familiar em nosso Estado de Rondônia.
Gervano afirma ainda que, “precisamos incentivar a produção de alimentos, e alimentos saudáveis, pois é só ir aos mercados em Rondônia, e ver que a maioria dos alimentos que estão nas prateleiras vêm de fora do Estado. Os governos federal, estadual e municipal, precisam incentivar a produção de alimentos, priorizar a assistência técnica aos agricultores e fortalecer as feiras nas cidades, com alimentos produzidos na região”.
O ministro Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar) ressaltou a forma como o Governo Federal conseguiu superar o que classificou como dilema. “Nós não sabíamos se dava para apresentar um Plano Safra ainda maior que o do ano passado em termos de volume de recursos, ou se a gente deveria manter e diminuir os juros. O presidente Lula permitiu aumentar o volume e diminuir os juros”, frisou Teixeira.
“Foi feita uma escuta com todos os setores, de máquina, agricultores familiares, bancos, sociedade, técnicos, para chegar nesse propósito. Primeiro, baixamos juros. No primeiro ano (2023), de 5% para 4%. E, agora, de 4% para 3% para a produção de alimentos. O que o presidente Lula quer é alimento saudável e barato na mesa do povo brasileiro”, completou Teixeira.
(Tribuna Popular)