A polícia investiga a morte do dentista Clei Bagattini, de 50 anos, que foi morto a tiros por um paciente no dia 12 de julho, na clínica da vítima em Vilhena (RO). A suspeita de envolvimento no crime, Raqueline Leme Machado, de 35 anos, foi presa.
De acordo com o boletim de ocorrência, um homem chegou no consultório dizendo que havia uma consulta agendada com o dentista e atirou contra a vítima. Clei Bagattini não resistiu aos ferimentos e morreu no local.
Confira o que se sabe sobre o caso:
- O que a testemunha conta?
- Quem matou o dentista?
- Como o caso é investigado?
- Alguém foi preso?
O que a testemunha conta?
acordo com relato da secretária do dentista, o suspeito foi até a clínica na segunda-feira (8) para marcar uma consulta com o Dr.Clei Bagattini. Na quinta-feira (11), ele retornou para confirmar o agendamento que estava marcado para o dia seguinte.
Na manhã do dia 12, a testemunha avisou ao dentista que “o paciente das 7h30 havia chegado”. O dentista foi até a recepção e chamou o paciente para a consulta. Momentos depois, a testemunha ouviu disparos de arma de fogo vindo da sala de Clei. Ela relata que viu o suspeito saindo do consultório com uma pistola na mão.
Quem matou o dentista?
O suspeito foi identificado como Maicon da Silva Raimundo, que já tem passagem pela polícia.
Por duas vezes agentes policiais conseguiram localizar o suspeito, mas ele conseguiu fugir. Em uma ocasião foi baleado e em outra conseguiu atingir um agente da polícia.
No primeiro encontro, o suspeito estava em uma motocicleta, na BR-365, sentido Jaru (RO). Uma barreira foi montada na entrada da cidade para conter a fuga, mas o suspeito jogou a moto contra uma cerca de arames e conseguiu fugir.
No segundo, os policiais conseguiram encontrar o suspeito numa região próxima do Residencial Jardim Europa. Houve uma troca de tiros e um agente da Polícia Militar foi baleado no ombro. O sargento baleado foi hospitalizado. O suspeito conseguiu fugir.
Até a publicação desta matéria o suspeito segue sendo procurado. Informações podem ser repassadas através dos números:
- Telefone: 190
- WhatsApp: 69 3322-3001
Como o caso é investigado?
O caso é investigado pela Polícia Civil de Vilhena que pede à população qualquer informação sobre o paradeiro do suspeito. A corporação também ressalta que acolher um criminoso configura o crime de favorecimento pessoal, conforme o Código Penal Brasileiro.
A operação de busca conta com a participação de mais de 200 policiais, entre militares e civis. Até a publicação desta matéria a motivação do crime não foi revelada.
Alguém foi preso?
Na última sexta-feira (19), a Justiça de Rondônia manteve a prisão temporária da suspeita que permanece presa no presídio de Vilhena (RO).
Segundo Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP), a mulher teve a prisão temporária decretada no dia 15 de julho, e até a data da prisão estava foragida.
O g1 entrou em contato com a defesa de Raqueline Leme, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.
G1RO