A Polícia Federal (PF) realiza a operação Citrus Aurantium, nesta sexta-feira, 23, com ações consecutivas em Ariquemes, Buritis e Vilhena, a fim de combater crimes ambientais praticados por organização criminosa.
O grupo agia por meio de fraude no sistema de controle de produtos florestais, com movimentação constante de créditos virtuais, empresas de fachada e pessoas conhecidas popularmente como “laranjas”, que não tinham qualquer lastro financeiro para sustentar as transações detectadas pela Polícia Federal.
Além das buscas, houve sequestro de bens, bloqueio de aproximadamente R$ 6 milhões em instituições financeiras e proibição de emissão de guias para comércio de gado dos suspeitos.
A investigação teve início após uma sequência de autuações administrativas a uma madeireira, quando se verificou que a empresa estava abandonada e sequer tinha estrutura compatível com o volume de madeira movimentado no sistema. Constatou-se, ainda, o envolvimento de outras empresas, identificando seus responsáveis, que na verdade eram “laranjas”.
O nome da operação refere-se a laranja azeda, devido ao emprego dessa figura que agia em nome do líder da organização.