Polícia Federal precisou explodir uma ponte na primeira fase da operação. Investigados podem responder por associação criminosa, furto qualificado, receptação, crimes ambientais, falsidade ideológica e ameaça.
A operação “Espanta Lobos” entrou na segunda fase de investigações em Rondônia. No início deste mês, uma ponte que era utilizada para acessar terras indígenas e facilitar o contrabando de madeira foi destruída em Vilhena (RO). A nova fase da operação da Polícia Federal (PF) busca apurar os possíveis construtores da ponte.
Ao todo, a equipe envolvida com a operação conta com mais de 20 policiais. Dois mandados de busca e apreensão foram cumpridos em Espigão d’Oeste (RO) e foram utilizados ainda satélites para facilitar o acompanhamento das ações criminosas na região.
Os suspeitos estão sendo investigados pelos crimes de construção ilegal e contrabando de madeira extraída de área de preservação indígena.
A ponte, destruída na primeira etapa das investigações, foi explodida pela terceira vez. Outras estruturas construídas por criminosos também foram destruídas. Para a retirada ilegal de madeira das terras indígenas, os suspeitos providenciaram uma base que servia como ponto central de controle e apoio dos crimes.
Durante as investigações, um homem foi apontado como responsável pela construção e manutenção das estruturas ilegais de acesso à terra indígena. Também foi identificada a capacidade dos suspeitos para manterem recursos e a rápida construção para contrabandear madeiras.
Segundo a polícia, um dos investigados, após a destruição da ponte em 2022, encaminhou ameaças explícitas à Polícia Federal, devendo responder, além das práticas relacionadas à destruição das florestas brasileiras, pelas ameaças proferidas contra os servidores públicos atuantes no combate aos crimes ambientais na região.
Por: G1/RO