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Audiência pública debaterá o atendimento a paciente portadores de fissura labiopalatino

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O tema foi proposto pelo deputado Ezequiel Neiva.

A importância do atendimento multidisciplinar e cirúrgico do paciente portador de fissura labiopalatina será tema de audiência pública na Assembleia Legislativa, em Porto Velho, nesta sexta-feira (31). A sessão ocorrerá no Plenário Deputada Lúcia Tereza, no andar ‘zero’, a partir das 9 horas. A audiência pública foi proposta pelo deputado Ezequiel Neiva (União Brasil), em atendimento à Associação dos Fissurados de Rondônia (Asfir).

Além da presença do deputado proponente da sessão e da Asfir, o debate acerca dos pacientes fissurados contará com o secretário de saúde, com integrantes do Núcleo de Fissurados de Rondônia (Nufis), com membro da ONG Operação Sorriso do Brasil, com médicos e enfermeiros especialistas no tratamento de fissurados, e mães de pacientes.

O deputado Ezequiel Neiva afirma que a Asfir, em conjunto com o Nufis terão a oportunidade de mostrar a importância do atendimento aos pacientes portadores da fissura labiopalatina no primeiro ano de vida, e do quanto os pacientes necessitam do tratamento multidisciplinar até os 19 anos.

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A enfermeira Maria José Michelette, presidente da Asfir e membro da ONG Sorriso Brasil, disse que a audiência pública será importante para mostrar o trabalho que as entidades vêm desenvolvendo em Rondônia. “Vamos buscar mais apoio dos nossos governantes, dos deputados e dos municípios”, atentou a presidente.

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Cirurgias em Rondônia

Maria José explica que o tratamento oferecido hoje aos pacientes de fissura labiopalatina é uma vitória, mas não é suficiente. Disse que até 2015 os pacientes precisavam fazer tratamento na cidade de Bauru/SP. A enfermeira relata que em 2018 foi criado o Núcleo de Fissurados (Nufiz), vinculado à Secretaria de Saúde do Estado.

No ano seguinte foi fundada a Asfir, servindo como apoio para a arrecadação de doações e investimentos para os tratamentos. “O Nufiz faz o atendimento e acompanhamento, desde o nascimento, de crianças que apresentam a fissura labiopalatina, até a fase adulta oferecendo tratamento multidisciplinar, com atendimento de odontopediatria, fonoterapia, cirurgia plástica, enfermagem, nutrição, técnica enfermagem e pediatria”, acrescentou a enfermeira ao atentar que as cirurgias podem ser feitas a partir dos quatro meses de idade.

400 pacientes cadastrados

De acordo com a presidente da Asfir, apesar de todos os esforços para a realização de operações, em Rondônia há 400 pacientes cadastrados para cirurgia. Maria José detalha que o estado realiza em média 40 cirurgias por ano.

Operação Sorriso Brasil

Integrante da ONG Operação Sorriso do Brasil, Maria José destaca que Rondônia recebe apoio da entidade nacional. Disse que a ONG vem a Rondônia uma vez por ano e realiza cerca de 60 cirurgias em mutirão num espaço cedido pelo Hospital Santa Marcelina. “O núcleo de fissurados é muito importante nesse processo, vez que prepara os pacientes para as cirurgias. Antes do acompanhamento do Nufiz, diversos pacientes ficavam sabendo que não poderiam fazer o procedimento no dia da operação, por causa de uma anemia, por exemplo, ou qualquer outro problema”, frisou.

 Texto e foto: Nilson Nascimento/Assessoria parlamentar

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