Uma tutela de urgência pleiteada pela Associação Cooperar para recuperar as instalações do hospital particular foi concedida pela juíza Christian Carla de Almeida Freitas, na noite desta terça-feira, 21 de fevereiro.
A mandado de segurança impetrada pelos advogados da Associação, em caráter de urgência, foi tomada após o prefeito de Vilhena, Flori Cordeiro ter assinado o decreto 59.656/2023 em que requisitava o imóvel do Hospital Associação Cooperar e, logo após, ter adentrado ao imóvel para fazer cumprir tal decreto.
Conforme o prefeito, a medida se fez necessária, logo após a Vigilância em Saúde (AGEVISA) ter interditado alguns setores do Hospital Regional.
Em nota a Agevisa salientou que a interdição ocorreu apenas na lavanderia do HRV, e que os administradores foram notificados em diversas oportunidades.
Já a Associação em nota esclareceu que infelizmente, foram surpreendidos por uma decisão, na surdina, populista, autoritária, que revela a incapacidade do poder público de gerir os recursos dos impostos arrecadados dos contribuintes com competência, e tenta usurpar daqueles que construíram à duras penas o sonho de termos um hospital do qual poderíamos nos orgulhar. Como se não bastasse, a citada Santa Casa Chavantes, uma empresa privada, invadiu a obra, ontem, às 23 horas da mesma noite do decreto, como se fossemos depredar a nossa própria realização. Ainda informou que medidas cabíveis estavam sendo tomadas.
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