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Cinco municípios de Rondônia concentram 90% dos casos de malária no estado em 2022; veja como se proteger


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(Foto: Rede Amazônica/Reprodução)

Porto Velho, Candeias do Jamari, Guajará-Mirim, Nova Mamoré e Machadinho do Oeste concentram 90% dos casos de malária no estado de Rondônia, segundo dados da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa) divulgados nesta sexta-feira (20).

Mesmo com os registros concentrados nesses municípios, o levantamento da Agevisa aponta que eles conseguiram reduzir a incidência da doença em 2022 se comparado com o ano anterior. As reduções foram de 9%, 25%, 6%, 49% e 3,7%, respectivamente.

No total, em 2022 Rondônia registrou 12.257 casos de malária, no ano anterior foram 14.339 casos, o que representa uma diminuição de 14,5%.

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Segundo o Ministério da Saúde, no Brasil, a maioria dos casos de malária se concentra na região amazônica.

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“Os locais preferenciais escolhidos pelos mosquitos transmissores da malária para colocar seus ovos (criadouros) são coleções de água limpa, sombreada e de baixo fluxo, muito frequentes na Amazônia Brasileira”.

Essa frequência é notada em Rondônia se observadas as áreas com maior incidência de casos. Dados repassados pela Agevisa mostram que, ainda no ano passado, em Rondônia:

  • 45% dos casos de malária se concentram em localidades rurais;
  • nas zonas urbanas a doença corresponde a 28,4% dos casos;
  • já a transmissão em “áreas especiais” representa 26,6% dos quais 21,2% em área indígena e 5,4% em áreas de garimpo.

A Agevisa aponta que para reduzir a incidência da doença deve ser contínuo o trabalho conjunto entre o governo estadual, os municípios e a própria população. Veja abaixo quais as medidas de prevenção para combater o mosquito transmissor da malária:

Para toda a população

  • uso de repelentes,
  • uso de mosquiteiros;
  • roupas que protejam pernas e braços – principalmente ao entrar em regiões de mata;
  • telas de proteção em portas e janelas.

Para governos:

  • obras de saneamento para eliminação de criadouros do vetor;
  • limpeza das margens dos criadouros;
  • ações de borrifação de inseticida.

A transmissão da malária

A malária é uma doença infecciosa febril aguda, transmitida pela picada da fêmea do mosquito Anopheles.

A malária não é uma doença contagiosa, ou seja, uma pessoa doente não é capaz de transmitir a doença para outra pessoa. Para contrair a malária é necessário “ser picado” pela fêmea do mosquito Anopheles, infectada pelo protozoário Plasmodium.

Os sintomas

Ainda conforme o Ministério da Saúde, entre os sintomas mais comuns da malária estão:

  • febre alta;
  • calafrios;
  • tremores;
  • sudorese;
  • dor de cabeça, que podem ocorrer de forma cíclica.

Já a malária grave pode conter um ou mais desses sinais e sintomas:

  • prostração;
  • alteração da consciência;
  • dispnéia ou hiperventilação;
  • convulsões;
  • hipotensão arterial ou choque;
  • hemorragias.

Conforme a Agevisa, em Rondônia, no ano passado, 4% da malária foi causada pelo Plasmodium falciparum e 96% pelo Plasmodium vivax. “Esse indicador é importante porque a ‘malária falciparum’ pode gerar casos mais graves da doença”.

Fonte: G1RO

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