O traficante Anilson Ricardo Nerys, preso nesta semana por forjar a própria morte, colocou no atestado de óbito que uma parada cardiorrespiratória foi a causa do seu falecimento.
No entanto, o documento datado em 20 de dezembro de 2020 é falso e o crime do acusado foi revelado nesta semana através da operação Ressurreição, realizada pela Polícia Federal (PF) em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e Polícia Militar de Goiás.
Segundo a polícia, Anilson era foragido da Justiça e falsificou o atestado para forjar a própria morte e assim ter o arquivamento de todos os mandados de prisão contra ele.
Na mesma certidão adulterada e apresentada à Justiça, Anilson indicou ter morrido no interior do Pará e que não estava deixando bens para sua esposa, Liamar Maria Aparecida Nerys, e nem para seus dois filhos (veja a foto abaixo).
O documento falso indica ainda onde estaria o corpo de Anilson, num cemitério público de Primavera (PA).
A partir da sua falsa morte, Anilson adotou uma identidade falsa e sem antecedentes criminais para andar livremente em Porto Velho, capital de Rondônia. Em pouco mais de um ano com o novo nome, o traficante construiu uma vida regada a luxos.