Segundo dados do Ministério da Saúde, as unidades do Sistema Único de Saúde (SUS) em Rondônia realizou 39.981 mamografias desde 2019. O estado é o terceiro colocado no ranking regional em quantidade de mamografias realizadas de todas as idades.
Em relação ao ranking, aparecem a frente de Rondônia somente os estados do Pará (172.164) e Amazonas (87.638). E atrás, configuram: Tocantins (25.393); Roraima (21.693); Amapá (21.633); e Acre (14.330).
Quase metade do total dos exames (15.676) foram em mulheres com idade entre 50 e 69 anos, faixa etária com maior risco para o desenvolvimento do câncer de mama. O número também corresponde aos anos de 2019 a 2021.
A detecção precoce é uma das estratégias de combate ao câncer de mama. Para que haja mais redução da mortalidade por câncer de mama e em observância aos benefícios e danos à saúde mais favoráveis. Os benefícios do rastreamento a cada dois anos com a mamografia em mulheres de 50 a 69 anos são o melhor prognóstico da doença, tendo o tratamento mais efetivo. É importante ressaltar que o câncer de mama também atinge homens, representando 1% dos casos.
Sinais e sintomas
O sintoma mais comum do câncer de mama é o caroço (nódulo) no seio, estando presente em 90% dos casos da doença. Também é possível aparecer sintomas como: pele da mama avermelhada, retraída ou com aspecto de casca de laranja; pequenos caroços embaixo do braço ou no pescoço; alterações no bico do peito; e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Com qualquer um desses sintomas, é necessário consultar um profissional de saúde para análise.
Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), um a cada três casos de câncer pode ser curado se for descoberto logo no início. Desta forma, combater fatores de risco como sedentarismo, obesidade, consumo de bebida alcoólica e sobrepeso após a menopausa é essencial. Além disso, entre 5% e 10% dos casos estão relacionados com causas hereditárias ou genéticas.
Por Redação / Diário da Amazônia