A todo momento, é necessário que a sociedade esteja atenta aos cuidados, possíveis sintomas, prevenção e como ocorre o processo de vacinação contra a Hepatite A. Para isso, o Estado de Rondônia, com orientações da Agência Estadual de Vigilância em Saúde – Agevisa esclarece dúvidas e enfatiza a importância de adquirir hábitos de prevenção para combater a doença.
Considerada uma doença infecciosa, causada pelo vírus da hepatite A (HAV); atinge de forma aguda, essencialmente o fígado de uma pessoa. Em geral, a transmissão ocorre por meio da ingestão de água ou alimentos contaminados por fezes humanas, e o contato sexual anal inclui como fator de risco, preponderante que causa a contaminação.
A gerente técnica de vigilância epidemiológica da Agevisa, Arlete Baldez, alerta a população quanto a quaisquer sintomas apresentados, como: fadiga, mal-estar, febre, enjoo, vômito, dores musculares e abdominais, e urinas escuras e fezes claras; deve-se procurar um médico para avaliação. “Em alguns casos, pessoas com suspeita de infecção também apresentam sinais de icterícia (coloração amarelada na pele e nos olhos). Os procedimentos adequados para tratamento da doença serão prescritos pelo médico que atenderá o indivíduo diagnosticado”, explica.
A campanha de multivacinação do Estado de Rondônia contempla tanto a Hepatite A, quanto a Hepatite B, incluídas no calendário infantil. Portanto, no esquema de Hepatite A, crianças aos 15 meses podem receber a dose de vacinação, sendo importantes os pais, cuidadores e demais profissionais estarem atentos com o procedimento de imunização. Para receber a devida imunização, a pessoa pode procurar a unidade básica de saúde mais próxima da sua residência.
O imunizante também está disponível no Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais – CRIE, para pessoas com hepatopatias crônicas de qualquer etiologia, com coagulopatias, hemoglobinopatias, trissomias, doenças de depósito ou fibrose cística; pessoas vivendo com Vírus da Imunodeficiência Humana – HIV, pessoas submetidas à terapia imunossupressora ou que vivem com doença imunodepressora; transplantados, candidatos a transplante de órgão e doadores de órgãos.
Fonte: Assessoria