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Polícia Federal deflagra operação contra exploração ilegal de diamante em Terra Indígena

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Foto: Divulgação PF

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira, 23, a OPERAÇÃO CONEXÃO INTERNACIONAL que visa desarticular organização criminosa dedicada a exploração ilegal de diamante em Terra Indígena.

Durante a operação foram cumpridos mandados de busca e apreensão em Espigão d’Oeste/RO, Cacoal/RO e Foz do Iguaçu/PR. Também foi dado cumprimento a diversas medidas cautelares, como a monitoração eletrônica e proibição de acesso ao interior de Terras Indígenas. Além disso, foi determinado também o sequestro e bloqueio de bens dos investigados até o montante de R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) para cada um deles.

A operação se iniciou a partir de prisão em flagrante de 03 indivíduos que pousaram em jato particular no Aeroporto de Cacoal/RO e estavam portando grande quantidade de diamantes, além de dólares, guaranis e petrechos para avaliação das pedras (balança, lupa e equipamentos para análise de pedras preciosas).

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Os presos eram de nacionalidades brasileira, paraguaia e americana e estavam em posse de 25 diamantes brutos, que totalizaram quase 45 quilates, com avaliação em mais de 320 mil reais. Entretanto, é importante destacar que os diamantes brutos (naturais) após o processo de lapidação por profissionais experientes tendem a adquirir valores extremamente elevados, podendo atingir cifras na casa dos milhões de reais no mercado externo de joias.

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As investigações apontam que os diamantes extraídos da reserva indígena eram vendidos, ilegalmente, tanto no mercado nacional, quanto no exterior. Dentro da organização revelou-se a presença de um advogado, que sob pretexto de exercer a profissão, demonstrou que comercializava pedras preciosas e mantinha contato direto com os clientes estrangeiros.

As medidas foram deferidas pelo Juiz Federal da 2ª Vara Federal Cível e Criminal da SSJ de Ji-Paraná-RO e foram empregados 24 Policiais Federais na operação. Os investigados poderão responder pelos crimes de usurpação de bens da União, formação de organização criminosa e lavagem de dinheiro, cujas penas máximas somadas chegam a 23 anos.

 

 

Superintendência Regional em Rondônia – Polícia Federal

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