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PF faz novas apreensões em operação que descobriu fraude na compra de testes Covid feita pela Sesau-RO

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(Foto: PF/Reprodução)

Novos mandados de busca e apreensão foram cumpridos, nesta quarta-feira (3), em uma nova fase da Operação Polígrafo, que investiga fraudes na contratação de testes para a Covid-19 feitos através de um contrato da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).

As apreensões de documentos e outros objetos, como eletrônicos, foram feitas em endereços de Porto Velho, São Paulo, Barueri (SP), Belo Horizonte e Rio de Janeiro. Todas as ordens judiciais foram expedidas pela 4ª Vara Criminal de Porto Velho.

Segundo a PF, a ação também tem o apoio do Ministério Público e Controladoria Geral da União (CGU).

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A primeira etapa da operação foi feita em julho de 2020, depois que a PF constatou superfaturamento de quase 40% na compra de 100 mil kits de testes rápidos em um contrato de R$ 10 milhões.

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“Durante as investigações foram notadas irregularidades na dispensa de licitação para compra dos testes, que não possuíam registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)”, afirma a PF.

Segundo a polícia, ao analisar os processos licitatórios, a CGU constatou indícios de favorecimento para uma empresa, inclusive com o pagamento adiantado de cerca de R$ 3 milhões.

Esse pagamento, de acordo com a polícia, foi feito sem a apresentação de garantias para cobrir os riscos relacionados à entrega dos produtos. Por causa dessa fraude, a Justiça autorizou o bloqueio de R$ 3 milhões dos investigados.

Testes que não funcionavam

Depois que a PF deflagrou a primeira fase da operação Polígrafos, há exatamente dois anos, os agentes constaram que os testes rápidos comprados não funcionavam e que havia um esquema de corrupção ativa e passiva envolvendo empresários e políticos ligados à Sesau.

A investigação aponta também que 10% do valor do contrato era pago em forma de propina, além dos testes comprados pela Sesau terem um superfaturamento de 39,43%.

A Rede Amazônica tenta contato com a Sesau sobre a operação.

Polígrafo

O nome da operação “Polígrafo” refere-se ao aparelho eletrônico conhecido popularmente como detector de mentiras, como menção às fraudes e direcionamentos das licitações.

Fonte: G1RO

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