O governo federal decidiu estender, por mais um ano, a emergência fitossanitária relativa ao risco iminente da monilíase, praga que atinge plantações de cacau e cupuaçu nos estados do Acre, Amazonas e Rondônia.
A decisão foi publicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) no Diário Oficial da União de quarta-feira (3) e mantém a continuação das medidas já estabelecidas na portaria nº 249, de 4 de agosto de 2021.
A cidade de Cruzeiro do Sul, no interior do Acre, registrou o primeiro foco no Brasil de monilíase em julho do ano passado e, desde então, o governo tem tomado algumas medidas para conter o avanço da praga na região e também para outros estados. Declarou quarentena e cortou árvores dessas frutas que tinha focos da praga, chegando a mais de 500 derrubadas durante uma força-tarefa.
Entre as medidas, o Mapa estabelece continuar seguindo o plano emergencial:
- Identificando as áreas a serem monitoradas com base em dados georreferenciados;
Fazendo ações de educação fitossanitária específicas para a situação de emergência; - ações de monitoramento, supressão e erradicação a serem implementadas nas áreas de foco confirmado; e
- procedimentos adicionais de biossegurança no trânsito de amêndoas de cacau.
Entenda
A cidade de Cruzeiro do Sul, no Acre, registrou, em julho, o primeiro foco no Brasil de monilíase do cacaueiro, uma praga que afeta frutas como o cacau e o cupuaçu. O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) divulgou que a doença foi encontrada em uma área residencial do município.