Na noite desta segunda-feira,01, artistas, produtores e ativistas culturais de Vilhena participaram de uma reunião para dialogar sobre a atual situação instável da cultura no município.
Entre os assuntos debatidos na reunião estão a Lei Paulo Gustavo e a Lei Aldir Blanc 2, pois os artistas, produtores e ativistas culturais ressaltaram que estão preocupados como será a condução da execução das Leis que devem injetar mais de R$1 milhão para fomentar a cultura do município.
Os participantes da reunião destacaram que devido a troca na gestão da Fundação Cultural de Vilhena(FCV) estão preocupados de como será feita a execução das Leis de incentivo a cultura no município.
Durante a reunião eles deliberaram a realização do 1º Fórum de Cultura de Vilhena 2022 que será realizado na próxima terça-feira,9, às 19h, no auditório da Universidade Federal de Rondônia campus de Vilhena, onde toda a comunidade vilhenense está convidada para participar do diálogo cultural.
Além disso, o prefeito interino de Vilhena, Ronildo Macedo, e o presidente da Fundação Cultura de Vilhena, Djavan Santos também serão convidados para debater as políticas públicas voltadas para o fomento da cultura no município.
A classe artística vilhenense ressalta que o diálogo é fundamental para construção de políticas públicas culturais.
Confira a Carta Aberta da Comunidade Artística de Vilhena:
Nós, comunidade artística e/ou de produção em arte, viemos por meio desta manifestar nossa preocupação quanto ao período de transição política no município, sobretudo quanto à Fundação Cultura de Vilhena, uma vez que isso também impacta a Fundação Cultural de Vilhena. A preocupação, para além da continuidade do movimento de fomento à produção e consumo artístico-cultural de editais municipais, relaciona-se também quanto à sequência das Leis nº 14.399, de 8 de julho de 2022, a Lei de Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, e Lei Complementar nº 195, de 8 de julho de 2022, conhecida como Lei Paulo Gustavo, haja visto que o aporte recebido pelo município passaria a casa de um milhão de reais, demandando diálogo com a categoria artística, fora os trâmites legais para lançamento das minutas dos editais. Frente a isso, nós, comunidade artística e/ou de produção cultural, manifestamos nossa preocupação e desejo por um cenário democrático de redistribuição de subsídios, de ampliação de produção e consumo de arte/cultura no município de Vilhena, bem como a existência de um diálogo aberto e desburocratizado entre Fundação Cultural e toda a categoria.
Texto e fotos: Assessoria