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VÍDEO: sucuri ‘arromba’ tela de córrego para entrar em chácara de Porto Velho


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Ela foi a segunda sucuri encontrada em Porto Velho nesta semana. Animal aparentava ter aproximadamente dois metros de comprimento, segundo morador. ( VEJA O VIDEO )

Um morador de Porto Velho registrou o momento em que uma sucuri “arrombou” uma tela de proteção de um córrego para entrar em uma área de chácara, nesta quinta-feira (16), Dia de Corpus Christi. Segundo Fernando Luciano, o animal aparentava ter aproximadamente dois metros de comprimento.

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O autor do vídeo contou ao g1 que estava a caminho de uma aula, pela rua Tenreiro Aranha, quando viu a cobra em um córrego que passa na região.

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“O réptil estava atravessando uma tela de proteção que dá acesso a uma pequena chácara da região”, contou Fernando.

O biólogo Adriano Martins, especialista em cobras, analisou o flagrante e disse que, com certeza, a sucuri filmada por Fernando não chegou em sua fase adulta, ou seja, é uma “jovem”.

Segundo flagrante de sucuri

A cobra é a segunda sucuri encontrada em córregos de Porto Velho nesta semana. Na noite da segunda-feira (13), outro animal com aproximadamente cinco metros foi flagrado no córrego que passa pelo Skate Park, na avenida Guaporé com Vieira Caúla.

Moradores que estavam no local filmaram quando um homem tenta capturar a cobra com as próprias mãos. Ela resiste à tentativa e acaba escapando pelo córrego.

Ao g1, o biólogo Adriano Martins ressaltou que a a forma de captura da sucuri foi arriscada. Caso a sucuri mordesse, o homem poderia se contaminar com muitas das bactérias que vivem na boca do animal, além de outros riscos.

Ainda segundo Adriano é possível considerar “comum” o aparecimento desses animais em zonas urbanas, já que a cidade de Porto Velho é implantada sobre uma malha hídrica.

“A nossa cidade é muito irrigada por igarapés que vão se interligando a bacia inteira, como se fossem veias e artérias, então isso acaba fazendo com que haja um fluxo de populações entre áreas. Então as sucuris elas acabam transitando bastante entre esses igarapés”.

O biólogo alerta para que a população em geral não manuseie animais silvestres, e sim acione os órgãos competentes.

“Se o bicho silvestre estiver em determinado local, não o pegue na mão. Se ele não estiver oferecendo risco direto para alguém, o melhor é deixar o bicho lá. Porque a gente vive em uma cidade amazônica, é normal que esses animais apareçam no nosso perímetro urbano. Eles fazem parte do nosso meio ambiente”.

G1/RO

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