A FDA (agência reguladora de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos) autorizou nesta sexta-feira (17) o uso de duas vacinas contra a Covid-19 em crianças de cinco anos ou menos, em uma decisão que ainda precisa ser validada pelo CDC (Centros de Controle e Prevenção de Doenças).
A agência autorizou as vacinas da Pfizer/BioNTech para crianças de seis meses a quatro anos, e a vacina da Moderna para crianças de seis meses a 17 anos. A da Pfizer já estava autorizada para maiores de cinco anos.
Enquanto muitos pais nos Estados Unidos estão ansiosos para vacinar seus filhos, não está claro quão forte será a demanda pelas vacinas.
A vacina da Pfizer/BioNTech foi autorizada para crianças de cinco a 11 anos em outubro, mas apenas cerca de 29% desse grupo está totalmente vacinado até agora, mostram dados federais.
As vacinas podem ser lançadas para as faixas etárias menores de cinco anos já na próxima semana, disseram autoridades da Casa Branca, embora os Centros de Controle e Prevenção de Doenças ainda precisem fazer suas recomendações sobre como as vacinas devem ser administradas antes do início da campanha de vacinação.
Para a vacina da Moderna, será adotado um esquema de duas doses com intervalo de um mês. Crianças e adolescentes com imunossupressão podem tomar a terceira dose um mês após a segunda.
Já o imunizante da Pfizer será administrada em um ciclo de três injeções: duas com intervalo de três semanas e a terceira dois meses após a segunda.
Um painel de seus conselheiros externos do CDC está se reunindo para votar as recomendações entre hoje e amanhã.
O comissário da FDA, Robert M. Califf, comemorou a aprovação das vacinas para novos grupos, indicando que elas são seguras e vão beneficiar muitas crianças.
“Muitos pais, cuidadores e médicos estão esperando por uma vacina para crianças mais novas, e esta ação ajudará a proteger crianças a partir de seis meses de idade. Como vimos com grupos etários mais velhos, esperamos que as vacinas para crianças mais novas forneçam proteção contra os desfechos mais graves da Covid-19, como hospitalização e morte.“
Segundo o chefe da agência, os responsáveis pelas crianças “podem ter confiança na segurança e eficácia dessas vacinas contra Covid-19 e podem ter certeza de que a agência foi minuciosa em sua avaliação dos dados”.
Fonte: R7