O estado de saúde de um dos chefões do tráfico, recentemente transferido novamente para o Presídio Federal de Porto Velho, não está nada bom. Pelo contrário. Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, hoje caminhando para completar 55 anos, está tendo sérios problemas de saúde, a partir de uma ação dele mesmo, pouco antes da transferência para Rondônia.
Ao saber que seria transferido, para não perder informações preciosas sobre ações dos seus amigos fora da cadeia, a que ele tinha acesso, Marcola teria engolido um chip de computador e uma bateria de carregador celular. Como ele tinha esses equipamentos dentro de um presídio de segurança máxima, ainda é um mistério.
O maior líder do Primeiro Comando da Capital, o PCC, uma das maiores e bem organizadas facções criminosas do país, ao engolir o chip e a bateria, teria tido rompimento do esôfago e perfuração do intestino, causados por uma ponta de metal. Segundo dados publicados pelo site UOL, Marcola já teria emagrecido 15 quilos e o quadro de saúde dele é preocupante, pois o elemento tóxico, produzido pelo material engolido, vem lhe causando náuseas, dores estomacais, convulsões, irritações de pele e problemas cardíacos.
Marcola teria engolido o chip e a bateria de celular pouco antes de ser transferido da Penitenciária de Presidente Venceslau e do seu traslado para Porto Velho. Condenado a mais de 300 anos de cadeia, Marcola estaria sofrendo também de outros problemas. Entre eles, distúrbios psicológicos e esgotamento físico. Um plano audacioso de fuga para tirá-lo da prisão, frustrado pela polícia, teria sido a gota d´água para a piora da saúde do comandante do PCC. Obviamente nenhuma autoridade confirma oficialmente qualquer destas informações.