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Greve dos trabalhadores da educação é encerrada em Cerejeiras


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(Foto: Reprodução)

As aulas nas escolas municipais de Cerejeiras (RO) retornaram nesta sexta-feira (8). Após uma reunião entre representantes da prefeitura e membros do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia (Sintero).

Na reunião foi firmado um acordo e os professores decidiram encerrar a greve. As aulas estavam suspensas desde a última terça-feira (5) quando os profissionais iniciaram o ato pedindo o cumprimento do Piso do Magistério de 2022.

O projeto de lei para o reajuste dos salários será encaminhado à Câmara de Vereadores até a próxima quinta-feira (14) para aprovação. Enquanto isso, as aulas voltaram temporariamente para aguardar a promessa do executivo.

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O início da greve

Os trabalhadores da educação municipal declararam greve no dia 5 de abril pedindo pelo cumprimento do Piso do Magistério de 2022 que, de acordo com o Sintero, deveria ter sido atualizado em janeiro.

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Conforme o Sintero, uma assembleia foi realizada no dia 30 de março, quando foi definida a greve por tempo indeterminado.

Na época o sindicato alegou que a proposta apresentada pela prefeitura previa o pagamento do percentual de 10% do piso, mas que a legislação define o percentual de 33,24%. Também era reivindicado reajuste salarial aos técnicos e técnicas educacionais do município.

Em nota, a prefeitura de Cerejeiras informou durante a greve que o novo valor do piso só foi aprovado pelo Ministério da Educação (MEC) em fevereiro, no valor de R$ 3.845,63 para uma jornada de 40 horas, e que esse reajuste de 33,24% só se aplica ao piso, e não aos profissionais que ganhavam acima do valor estipulado.

A prefeitura também alegou que foram enviados à Câmara Municipal projetos de lei alterando o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) com o objetivo de conceder reajustes a todos os servidores. Disse ainda que foi definido em reunião com o sindicato que seria concedido reajuste de 10% a todos os trabalhadores que ainda não receberam reajuste este ano, incluindo profissionais da educação, saúde e assistência social.

Por fim, o Executivo informou que foi enviado à Câmara de Vereadores um projeto de lei que autoriza o Município a pagar o piso salarial retroativo a janeiro deste ano, mas que o projeto ainda não retornou do legislativo.

Fonte: G1RO

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