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Cremero adverte médicos que continuam realizando internações em hospital interditado em Guajará-Mirim


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Foto: Unsplash

O Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) publicou um alerta ético na última semana, advertindo médicos que continuam realizando internações, mesmo com a unidade interditada parcialmente no Hospital Regional Perpétuo Socorro, em Guajará-Mirim (RO).

A advertência foi feita através de um ofício da 1º Promotoria de Justiça do município, que informa a proibição de médicos internarem pacientes, com risco dos profissionais responderem por infração ética, caso o façam.

O secretário municipal de Saúde de Guajará-Mirim afirmou que o Município está ciente das orientações e da interdição, e que por esse motivo, não está havendo descumprimento e nem internações.

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Ainda de acordo com o secretário, o Pronto Socorro está funcionando apenas para casos leves, com atendimento e procedimento de observação ou medicação. Em casos mais graves, os pacientes são encaminhados para Porto Velho.

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Ainda conforme o secretário de saúde, um chamamento público para contratação de serviço médico hospitalar para internação, pronto socorro e cirurgias está sendo providenciado, ainda sem data definida. Dessa forma, será possível retirar temporariamente os atendimentos do Hospital Regional e realizar a reforma definitiva do local.

Interdição

setor de internação do Hospital Regional Perpétuo Socorro em Guajará-Mirim foi interditado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (CREMERO), em 27 de outubro. A interdição aconteceu após vistoria do conselho.

Segundo o CREMERO, no dia 8 de outubro foi feita uma vistoria nos setores do Hospital Regional Perpétuo Socorro e foi constatado que as condições atuais do hospital não estão de acordo com os princípios fundamentais do Código de Ética Médica.

Segundo relatório obtido pelo Diário da Amazônia, as enfermarias oferecem risco de infecção, devido as paredes deterioradas, colchonetes rasgados, além de vidros quebrados, tanto na ala para adultos quanto para crianças.

Além disso, as ambulâncias estão sujas com sinais de oxidação sem equipamentos, balas de oxigênio soltas e sem medicamentos.

 

Fonte: Diário da Amazônia

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