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Adolescente rondoniense assassinada com mais de 20 facadas queria ser advogada; ‘lutar pelo direito dos outros’, diz pai


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(Foto: Reprodução/Redes Sociais)

Laryssa Victoria, de 17 anos, queria ser advogada para “lutar pelo direito dos outros”, segundo a família. Mas teve os sonhos interrompidos, na última semana, após ser espancada, estrangulada, perfurada mais de 20 vezes e enterrada em uma cova rasa em Ouro Preto do Oeste (RO).

Cinco dias depois da morte, o g1 conversou com o pai de Laryssa, Carlos Aparecido Rossato. Em entrevista ele contou que a menina era muito atenciosa, com um coração enorme e apaixonada por animais.

“Para ela ninguém era ruim, ela brigava comigo às vezes e falava ‘pai o senhor vê ruindade em todo mundo’. Ela era uma menina muito doce, com um coração que não cabia no peito”, descreve o pai.

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Planos para o futuro

Dois dias antes de morrer, Laryssa e o pai estavam sentados na frente de casa conversando sobre o futuro. Ele lembra que fez a famosa pergunta: o que você quer ser quando crescer?

“Ela falou ‘pai eu não tinha decidido profissão não, mas esses dias a professora fez um trabalho de escola sobre profissões decidi que eu quero ser advogada. Eu quero lutar pelo direito dos outros'”, relembra.

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Dois dias desaparecida

Laryssa saiu de casa na noite da sexta-feira (18) para se encontrar com amigas em um estabelecimento de Ouro Preto, mas não voltou para casa. O pai da adolescente relata que procurou ela durante a madrugada e também no dia seguinte, mas não encontrou.

O corpo da jovem foi localizado no quintal de um homem, de 36 anos, identificado como Ronaldo dos Santos Lira. No domingo (20) ele foi preso em flagrante suspeito da morte de Laryssa. Ele é conhecido no meio político da região e chegou a ser candidato a vereador em 2016.

Ao g1, o pai da vítima revelou que o suspeito tinha proximidade com sua ex-mulher, mãe de Laryssa. Eles já chegaram a trabalhar juntos e o suspeito frequentou a casa dela algumas vezes.

“Ela [a Laryssa] já conhecia ele. Ele aproveitou dessa situação, já que tinha amizade, ela já tinha certa confiança nele por ser amigo da mãe dela, pra poder levar ela”, aponta.

Dor da perda

Quase uma semana após o crime, Carlos diz que busca Justiça pela filha enquanto lida com o luto.

“Quando você perde alguém da família, seja por qualquer “morte natural”, até pode ser mais compreensível, mas não dessa forma que foi feito com ela sabe? A brutalidade, a crueldade que ele usou e o tanto que ele ficou cínico fingindo que não era ele, frio”, comenta o pai.

Em casa, ele diz que sobrou o vazio e que as palavras não conseguem descrever de comoção. “Hoje entrar dentro de casa, olhar para cama dela e não enxergar ela…”, Carlos não finalizou a frase, pois começou a chorar.

FONTE: G1RO
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