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Investigações da chacina realizada na Fazenda Vilhena finalizam primeira fase e Polícia se pronuncia sobre o caso


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(Foto: Nano Labajos/Rondonia Em Pauta)

Chegou ao fim a primeira fase das investigações que determinaram os envolvidos na chacina realizada na Fazenda Vitória, em Vilhena. O caso aconteceu em outubro de 2021, vitimando Heladio Cândido Senn, conhecido como “Nego Zen”, sua esposa e outras três pessoas que trabalhavam na fazenda.

As informações sobre o que já foi apurado foram divulgadas em uma coletiva de imprensa nesta quarta-feira (02 de fevereiro de 2022), onde representantes da Polícia Civil, Militar e Técnico-Científica estavam presentes.

Segundo divulgado no encerramento da primeira fase, dois indivíduos identificados como J.P.R e A.O. foram ligados ao crime. J.P.R teria participado ateando fogo na caminhonete dos fazendeiros assassinados. Ambos foram presos pela Polícia.

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Outros três envolvidos também foram identificados e estão foragidos da Justiça. São eles: Wemerson Marcos da Silva, conhecido como Preto, Marcelo Costa, conhecido como Xiru e Suesi Marcelino, conhecido como Papagaio.

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O principal responsável pela chacina também foi identificado, sendo Emanoel Flauzina, conhecido como Manelinho. O assassino foi morto pelo próprio sogro em uma área de conflito agrário, próximo a Pimenta Bueno.

Os demais envolvidos na chacina são indiciados por cinco homicídios duplamente qualificados e quatro cárceres privados, além de furto.

De acordo com a entrevista concedida pelo Delegado de Polícia Civil, Núbio Lopes, a segunda fase de investigações deverá procurar outros participantes da ação e possíveis informações que ainda não foram identificadas na primeira fase.

DA MOTIVAÇÃO

No decorrer das investigações, a Polícia concluiu que integrando a Liga dos Camponeses Pobres (LCP) existe um grupo criminoso infiltrado que têm suporte jurídico. Esse grupo ainda possui táticas de guerrilha e sobrevivência na mata.

Os primeiros passos da organização teria sido via jurídica, onde tentaram tirar a terra das mãos de Heladio Cândido. No entanto, a Justiça negou a ação e as terras continuaram sob posse de Nego Zen.

Foi então que a organização criminosa decidiu executar uma ação conhecida como “Limpeza da Área”. “Essa limpeza da área que consiste em que? Aniquilar, matar, executar todos aqueles que oferecessem resistência a pretensão deles”, informou Núbio Lopes em entrevista, “sendo a pretensão desse grupo criminoso: invadir a área, repartir os lotes entre aqueles que bancam a organização, entre aqueles que estão ali servindo de fachada, distribuem entre aqueles que fizeram o serviço sujo, vendem e passam para o nome de terceiros, de laranjas, e vida que segue, vão para outras invasões”.

O CRIME

A chacina ocorrida na Fazenda Vitória aconteceu no dia 13 de outubro de 2021, onde a polícia foi acionada no dia seguinte por uma das sobreviventes que havia conseguido escapar.

De acordo com as informações, o grupo invadiu a casa durante o jantar da família e executou a mulher e os três funcionários na varanda da casa, com tiros na nuca. O dono da fazenda, Nego Zen, foi levado para uma sala separada e torturado antes de ser morto.

Depois de matar as vítimas, o grupo teria fugido levando a caminhonete da família e outros objetos da fazenda.

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