Para evitar ataques de criminosos pela internet, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou uma política de segurança cibernética que será adotada por todas as concessionárias e geradoras do país. O objetivo é aumentar a segurança do sistema. Desta forma, o país não terá a interrupção de energia.
A Aneel já aprovou a regulamentação e as empresas serão obrigadas a implantar o sistema de segurança cibernética em 180 dias. As concessionárias ficam obrigadas, também, a informar à Aneel em caso de incidentes, e elas farão uma avaliação periódica da segurança.
O especialista em Direito Digital, Mário Paiva, diz que a iniciativa da Aneel é de extrema importância. Para ele, é preciso antecipar a ação dos criminosos. “Para evitar um apagão, para evitar ataques criminosos feitos por hackers e prejudicar toda população, essas diretrizes são fundamentais para a segurança e o desenvolvimento da questão tecnológica, impactando no setor elétrico”, ressalta.
De acordo com Mário Paiva, se ocorrer um ataque de hackers deixando o país no escuro, o prejuízo para a nação será gigantesco. “Todas essas medidas visam o combate a esse novo crime já perpetrado pelos hackers nas concessionárias de energia, que podem impactar o setor elétrico. Que podem paralisar as geradoras por ataques que demandam um problema muito sério em relação às operadores e geradoras de energia.”
Diante das últimas ocorrências de ataques criminosos feitos pela internet ao governo, o advogado destaca que a Aneel apressou a aprovação da proposta, obrigando o setor elétrico a antecipar a implantação do sistema de segurança, fazendo a prevenção.
“Nós estamos presenciando em outras áreas, inclusive de forma gravíssima, como foi há pouco a questão no Ministério da Saúde. Portanto, uma medida salutar para evitar um apagão gerado por crimes cibernéticos ou por hackers mal-intencionados no sentido de lesar o consumidor de todo país”.
A Aneel afirma que essa política de segurança cibernética foi estabelecida por causa do aumento de ataques hackers, o que poderia ocasionar o fornecimento de energia e o extravio de dados das empresas de energia elétrica. (RNR)
Por: diariodaamazonia