O governo anunciou a implantação da Central de Abastecimento de Produtos Alimentícios de Rondônia (Cearo) em Porto Velho, com a previsão de abertura em 180 dias. A central vai oportunizar o comércio e exportação das produções agrícolas de todo o estado para outras regiões do Brasil, além de outros países.
Conforme o governo, a implantação da Cearo vai reduzir a dependência de importação de produtos hortifrutigranjeiros do Sul e Sudeste, bem como estimular a agricultura familiar e gerar empregos.
A central está sendo instalada em um prédio localizado no distrito industrial de Porto Velho, em frente ao hospital Santa Marcelina, próximo ao município de Candeias do Jamari (RO). Conforme o governo, este ponto foi escolhido estrategicamente para atender o fluxo de mercadorias perecíveis e ainda garantir o mercado interno e externo para os pequenos e médios produtores da região.
Segundo a Secretaria de Estado da Agricultura (Seagri), o custo da reforma do local é de responsabilidade do governo.
Implantação em etapas
A implantação da Cearo foi dividida em três etapas, sendo a primeira destinada para estruturação do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), agroindústrias e os permissionários participantes, a segunda compreende a expansão dos permissionários (redes atacadistas e supermercados) e câmara fria, e a terceira com a construção do estacionamento para caminhões e carros.
Para isso, algumas ações estão sendo realizadas de forma imediata, são elas:
- reforma e estruturação do local;
- adequação civil-ambiental;
- licenças, certidões e liberações;
- aquisição de móveis, eletroeletrônicos, equipamentos para funcionamento prévio por meio de licitações; e
- contratação da empresa de segurança, monitoramento, limpeza.
A realização da segunda e terceira etapa acontecerá a médio e longo prazo, bem como o chamamento público para permissionários e implantação de projetos estruturantes.
Estrutura
Conforme o governo, foi feito o depósito de R$ 3 milhões para a realização da primeira etapa. A área destinada ao PAA corresponde a mais de nove mil metros quadrados, com mais de 2600 m² do galpão dos permissionários e 800 m² de área administrativa.
Para as outras etapas, foram solicitados os terrenos ao lado e atrás do prédio, que somam 108 mil metros quadrados de área total do empreendimento.
Segundo a Seagri, a mão de obra utilizada na reforma é dividida entre técnicos do governo e apenados.