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Em outubro, preço médio da gasolina comum subiu 7,34% em Rondônia, segundo ANP


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(Foto: Reprodução)

Após o anúncio de um novo reajuste no preço da gasolina e do diesel pela Petrobras, o preço médio da gasolina comum aumentou 7,34% apenas no mês de outubro em Rondônia, segundo pesquisas da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

No começo do mês, o preço médio da gasolina comum era de R$ 6,13 e o na última semana do mês, a média era de R$ 6,58. Dos 47 postos de combustível visitados, o preço máximo encontrado entre os dias 24 e 30 de outubro foi de R$ 6,99.

O valor mais caro foi encontrado em Cacoal, sendo R$ 6,99 por litro. Porto Velho tem o valor do litro mais barato, sendo comercializado por R$ 6,69.

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A gasolina é a mais cara desde agosto do ano passado, quando na época o litro era comercializado a R$ 4. Em pouco mais de um ano, o valor da gasolina subiu 64,5%.

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Ainda segundo a ANP, esse é o maior valor da série histórica de monitoramento de preços. Veja o gráfico com a evolução dos preços desde janeiro de 2021.

O aumento também apareceu na gasolina aditiva, que desde o começo do mês de outubro, aumento 7,54%.

Diesel

O preço médio do óleo saiu de R$ 5,29 para R$ 5,60 em outubro. O aumento foi de 5,86% segundo a ANP. Dos três municípios que participaram da pesquisa, Porto Velho tem a maior variação no preço, sendo possível encontrar o combustível por R$ 4,95 até R$ 5,19.

Composição preço da gasolina

A composição do preço da gasolina é formada pelo preço exercido pela Petrobras nas refinarias, mais tributos federais (PIS/Pasep, Cofins e Cide) e estadual (ICMS), além do custo de distribuição e revenda.

Como a Petrobras é dominante no mercado, a influência do preço da gasolina começa com a empresa, mas também há a venda de empresas privadas.

O repasse dos reajustes nas refinarias aos consumidores finais nos postos não é garantido, e depende de uma série de questões, como margem da distribuição e revenda, impostos e adição obrigatória de etanol anidro e biodiesel.

Além de impostos (ICMS, PIS/Pasep e Cofins, e Cide), a diferença entre os preços das refinarias para o preço cobrado do consumidor sofre influência dos lucros do produtor ou importador, custo do etanol anidro (no caso da gasolina) e do biodiesel (no caso do diesel) e margens do distribuidor e revendedor.

A maior fatia do preço da gasolina é formada por impostos. Somados, o ICMS, o PIS/Pasep e Cofins somam 44% do valor final, sendo 29% para o primeiro e 15% para os demais. O que fica para a Petrobras (a realização ) são 29% do preço final.

Fonte: G1RO

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