Na média do Rio Grande do Sul, principal referencial nacional, a saca encerrou cotada a R$ 72,16 no dia 21 de outubro, recuo de 0,82% em relação a semana passada, 3,99% mais baixo frente ao mesmo período do mês anterior e 31,70% inferior quando comparado ao mesmo período do ano passado.
De acordo com o analista de SAFRAS & Mercado, Gabriel Viana, o mercado doméstico reflete o cenário interno de estoques elevados nas mãos de produtores e, principalmente, das indústrias beneficiadoras. “O varejo indica para as beneficiadoras que a demanda está enfraquecida e não há espaço para elevações de preços”, pondera.
“O caminho natural que temos para o restante da temporada é a exportação”, comenta o analista. Com a alta do dólar frente ao real, a paridade de exportação sobe e dá suporte para que os portos sigam demandando o produto nacional, que é barato frente ao cereal no mercado externo.
A Argentina deverá cultivar uma área de arroz de 200 mil hectares na safra 2021/22, mesmo patamar registrado na temporada anterior (2020/21). Os números fazem parte de relatório mensal do Ministério da Agroindústria da Argentina. No mês anterior, a estimativa era a mesma. O Ministério estimou a produção de arroz da Argentina na safra 2020/21 em 1,4 milhão de toneladas. Para 2021/22, ainda não há estimativa.
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